Alegados atrasos para treinar, falta de empenho e violação de horários noturnos na origem das críticas do avançado.
Corpo do artigo
A festa da permanência do Tondela ficou marcada pelas polémicas declarações de Tomané e de Cláudio Ramos no final do jogo em que bateram o Chaves, com a dupla a dizer que o objetivo foi atingido com o "mérito de alguns e não de todos" no clube beirão, apontando assim para um grupo dividido.
Na origem destas críticas estará, apurou O JOGO, pelo menos uma alegada falta de profissionalismo de um pequeno grupo de jogadores ao longo da época. Em causa estão supostos atrasos sucessivos para treinar, falta de empenho nas sessões de trabalho e violação do horário noturno de recolha a casa.
Contactado por O JOGO para comentar e clarificar as declarações de Tomané e de Cláudio Ramos, Gilberto Coimbra, presidente do Tondela, desvalorizou-as. "São situações a quente. A vitória é de todos, como são as derrotas, a começar pelos presidentes e a acabar no roupeiro", disse o dirigente. "Nunca me apercebi de nada grave. Quando há problemas, cá está a Direção para os resolver, mas é internamente", prosseguiu.
O jogo que ditou a permanência do Tondela no escalão principal ficou também marcado por uma discussão entre o peruano Sergio Peña e o treinador Pepa no momento em que o primeiro foi substituído, 26 minutos depois de ter entrado em campo. "O treinador entendeu que devia fazer a substituição e é soberano. Há desabafos e comportamentos a quente", afirmou Gilberto Coimbra sobre o incidente.
Depois do jogo, o plantel reuniu-se num jantar em Treixedo, arredores de Tondela, no qual foi pago um prémio pela vitória sobre o Chaves, revelou o presidente. "Continuamos a dar rebuçados aos que defendem e lutam pelo Tondela. Foi uma grande alegria conseguir novamente a permanência", rematou Gilberto Coimbra.
10922607