Sérgio Conceição lembra jogadores que atuaram em Portugal há alguns anos para falar sobre diferenças de qualidade.
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Segundas linhas e quebra de qualidae: "A confiança é total em toda a gente, mas há jogadores que acabam a época com mais minutos e têm o seu peso na equipa. Não vou falar ou ser politicamente correto, é assim em todas as equipas. Há aqueles que não jogam tanto e ganham o seu espaço pelas prestações e trabalho que fazem. O que faço não é gestão. Como clube grande que somos, queremos ser competitivos em todas as provas. Tem havido, e digo isto sem qualquer tipo de desculpas, uma densidade competitiva acima do normal, por tudo o que conhecemos, que tem a ver com o pouco tempo de férias que tivemos, foram três meses em confinamento... Tudo tem o seu reflexo num plantel. E não é só o FC Porto. Todas as equipas sofreram em termos de qualidade do plantel. Se olharmos par trás e olharmos para os plantéis que havia em Portugal, eram os jogaodres que agora estão nas melhores equipas e ligas do Mundo. Lembro-me de alguns do FC Porto..."
Maior permeabilidade defensiva: "Esses momentos passam-se principalmente nas provas internas, quando a equipa perde a bola. Temos esses jogos todos e analisamos todos ao pormenor, isso acontece e na maior parte das vezes a equipa não está equilibrada. Não é que os jogadores não queiram reagir à perda de bola ou transitar defensivamente de forma forte, mas essa má ocupação do espaço, associada a algum facilitismo, fizeram que tenhamos sofrido mais golos. Nos meus anos aqui fomos sempre a melhor defesa e o melhor ataque, excetuando um ano, em que foi o Benfica, mas marcámos muitos golos. Os dois processos estão sempre associados. Se atacarmos bem, ocupamos bem o espaço. Se essa ocupação é boa, estamos prepardos para defender. Se o fizermos, estamos preparados para atacar bem. A partir do momento em que defendemos bem, atacamos bem o adversário que temos pela frente."