ENTREVISTA, PARTE II - Djaló acredita que irá melhorar muito no Athletic e que em Espanha está mais próximo da meta
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Sobre o futuro em terras bascas, onde se irá juntar aos irmãos William, Álvaro Djaló promete escalar mais degraus, até porque chegar à seleção espanhola é a meta. “Vou seguir humilde e trabalhador. Espero conseguir fazer uma boa época. Tenho pena de já não apanhar o Muniain, que vi várias vezes jogar em San Mamés quando era criança. Seria um privilégio partilhar o campo com ele. Será com outros! Quero fazer mais do que fiz em Braga, melhorar o meu rendimento. Nunca me faltará essa fome”, explicou em entrevista a O JOGO, ciente do namoro espanhol, potenciado pelo alto nível exibido em Braga.
“O meu rendimento ajudou a chegar a esse patamar, de ser associado à seleção. Sempre foi um objetivo de criança. Tive oportunidades de jogar pela Guiné, por Portugal, e sempre disse que não. Tinha um claro objetivo, mas cada coisa a seu tempo. Já foi bom saber que estavam de olho em mim. Compete-me, agora, fazer ainda melhor em Espanha para realizar o sonho que sempre quis que se concretizasse”, realçou Djaló, garantindo nunca se ter distraído com rumores e cobiças. “Nunca liguei às notícias do mercado, porque hoje é uma coisa, amanhã outra. Fiz questão de estar só focado no Braga, em fazer o meu melhor toda a época e assinar bons números. Falou-se da Rússia, mas nunca vi isso com bons olhos, estava focado no momento que atravessava, não me queria desligar da boa sequência que estava a ter”.
À espera de reencontro na Europa
Djaló já pensa num reencontro com o Braga na Europa. “Espero que consigam passar as qualificações, isso seria muito bom para o clube e para o futebol português. Se tivermos a oportunidade de nos defrontarmos, iria ficar mesmo muito feliz”, admitiu, olhando já a quem o pode substituir no onze. “O Roger tem muito para dar, acho que será o ano dele”, vincou, apesar de o extremo estar em litígio com a SAD. Partilhou ainda os nomes dos que mais o inspiraram. “Falava muito com Horta, Moutinho, Al Musrati, também Banza, Rony ou Víctor Gómez. Mas aprendi de todos em geral”.