Quim Berto, autor de um dos golos no último triunfo para a Taça em Paços de Ferreira, destaca influência do médio. Elogios também para Tomás Händel e Borevkovic
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Após um empate concedido na compensação diante do Boavista, o Vitória de Guimarães começa, sábado em Paços de Ferreira, a participação na Taça de Portugal, na qual tem a ambição de repetir a conquista de 2012/13. Quim Berto foi o autor de um dos golos do últimos de três triunfos para a Taça sobre os pacenses e vê pouco espaço para uma surpresa. “Pela história, pela qualidade dos plantéis e pelo momento, porque o Paços é vive um período conturbado, com problemas diretivos, com massa adepta descrente”, defende.
Na Mata Real, o Vitória inicia a participação numa prova que ambiciona voltar a conquistar. Efeitos do empate em cima da hora com o Boavista não se podem sentir, defende o ex-jogador.
O ex-jogador, que representou os vimaranenses nos anos 90, considera que “o Vitória vale e valerá sempre pelo seu todo”, mas há um nome, do plantel de Rui Borges, que o encanta. “Admiro muito o Tiago Silva. É dos melhores e, sempre que não está em campo, nota-se uma grande diferença na qualidade do jogo do Vitória. Tem sido o motor desta equipa, não joga sozinho, mas não deixa de ser um dos mais importantes”, sublinha, elogiando também Tomás Händel. “Dá muita consistência defensiva e qualidade na organização defensiva e ofensiva, rouba bolas e não passa só para os lados”, aponta, destacando também o central Borevkovic como “uma peça fundamental na defesa”.
“Sempre que o Tiago não está em campo nota-se uma grande diferença”
Quim Berto sustenta também que “o Vitória tem sido uma das melhores equipas a praticar futebol” e crê que, depois de um resultado que “ninguém estava à espera, tem equipa e tem treinador para dar a volta por cima”. “A forma como perdeu dois pontos com o Boavista não pode de maneira alguma provocar qualquer desconfiança no trajeto do Vitória e beliscar a boa época que está a fazer”, conclui.