O treinador do Benfica falou do peso do clássico, das poucas vitórias com o FC Porto e da "vontade de vencer".
Corpo do artigo
Estudar o cérebro do treinador: "Há uma análise do adversário e um dos aspetos é a forma de pensar dos treinadores, até porque cada um tem a sua forma de atuar em função de contextos e resultados, momentos do jogo... Essa é uma das tarefas que temos na preparação, além da análise de jogadores, sistema, parte mental. Faço eu como fazem os outros. Estudo sempre todos os treinadores, sei sempre como os treinadores reagem".
Jogo decisivo: "Nunca sabemos qual é o jogo importante. Os últimos campeonatos mostram que não são os jogos grandes que fazem com que se seja campeão. Mas nunca podemos dizer isso [jogo decisivo], há muito campeonato pela frente. Às vezes em 15 faz-se um campeão e faz-se um derrotado, porque tudo se altera num minuto. Temos 13 jogos oficiais. E temos apenas uma derrota com o Bayern. Este é um processo longo que vai interessar em maio. Todas as vitórias são importantes como esta será para as duas equipas. Quem ganhar terá esse peso da motivação, mas não me atrevo a dizer nada sobre o peso do jogo no campeonato".
Década de poucas vitórias no clássico: "Isso não são problemas daqui ou dali, deste ou daquele treinador. São coisas que acontecem e não tenho problema em abordar porque não altera a minha visão do jogo. Do outro lado está uma equipa e jogadores de qualidade, não nos sentimos intimidados, nem os outros estarão intimidados. Não prometo três pontos, mas queremos três pontos. É assim, seja o Vianense ou o Sporting".
Pressão pelo ponto de atraso: "Acha que se estivessemos à frente seria diferente? Seria sempre a pressão de ganhar, isto é um clássico. Amanhã há um jogo de 11 contra 11 e cada equipa tem os seus argumentos. Eu tentarei arranjar truques para dar a volta ao adversário, o adversário fará o mesmo".