O Braga desloca-se a Paços de Ferreira, na 30º jornada da I Liga, a fechar uma semana na qual Abel Ferreira foi eleito o melhor treinador de março
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Braga e Paços de Ferreira: "Acredito que as duas equipas vão querer vencer este jogo, ainda que por razões diferentes. O Paços é uma equipa muito competitiva e organizada, que sabe bem o que quer de cada jogo. Tivemos a oportunidade de analisá-los contra equipas grandes, do nosso nível. Teremos de ser muito organizados a atacar e defender bem os ataques do nosso adversário. É um cenário de desafio. Mas a nossa filosofia de jogo é jogar para vencer, seja contra quem for. Jogaremos para os três pontos como temos feito até aqui. As oportunidades nunca se perdem, há sempre alguém que as aproveita"
A questão dos centrais: "Não vou abrir o jogo. Não sou treinador de inventar posições, sei em que posições os jogadores gostam de atuar. Esta equipa também não depende das individualidades, antes da dinâmica coletiva. Vamos apresentar uma equipa competitiva, com a ambição e responsabilidade de sempre. A ambição e a intensidade vão manter-se. Os jogadores passam-me confiança e eles sabem que só podem jogar onze. Conto com todos: os que têm jogado mais e os que têm jogado menos. Todos estão envolvidos no processo da equipa, pelo que os sucessos são partilhados por todos. E a maior parte já jogou, contribuindo para os diversos desafios que a equipa tem ultrapassado".
Ausência de Assis: "Por que não se afirmou no Braga? Eu não queria fugir às questões... Basta olhar para os outros que temos aqui e percebe-se que a qualidade é muita. Ele também tem qualidade, mas temos o Vukcevic, o Danilo, o Ryller e o Horta. Eu também fui jogador e as regras são muito claras. Enquanto esteve aqui, o Assis ajudou sempre a equipa e inclusivamente chegou a jogar. É nosso jogador, voltará e depois veremos o que será melhor para o jogador e para o Braga. Tem jogado regularmente no Paços de Ferreira e jogará outro no seu lugar".
Golos anulados ao Braga: "O que está dito está dito. Estamos a falar de factos, não vou pronunciar-me mais sobre isso. Vamos continuar a fazer o nosso trabalho que tem sido duro".
Golo sofrido na compensação na Feira: "A semana foi exatamente igual às outras. Esta equipa sabe bem o que quer e o que faz. Contra Feirense, foi um dos jogos em que esta equipa mais oportunidades flagrantes teve para o campeonato. Tivemos bolas no poste. Os jogadores devem sentir-se orgulhosos pelo seu trabalho e o próximo jogo começa do zero, contra um adversário que nos criará muitas dificuldades".
Prémio do treinador do mês em março: "Quem recebe um prémio, fica sempre contente. É um prémio que partilho por todo o grupo de trabalho. E de modo muito sentido pelos nossos jogadores. Não há bons treinadores sem jogadores. É o reconhecimento da forma de jogar da nossa equipa. Acredito nisto há muitos anos: tenho dificuldade em compreender os prémios individuais. Um treinador depende muito daquilo que o rodeia, dos jogadores e da sua ideia de jogo. Consegui vender a minha ideia de jogo aos jogadores, eles sabem que saem valorizados com ela".
O jogo numa sexta-feira 13: "A minha única superstição é dar o meu melhor. Aliás, até digo que sou um indivíduo com sorte: todos os dias, quando me levanto ou me deito, agradeço o meu dia. Farei isso amanhã quando me levantar e quando me deitar. A minha filosofia de vida é ser feliz e fazer felizes os outros que estão comigo".