"Tenho carinho pelo Benfica, mas era capaz de jogar no FC Porto ou no Sporting"
Foi formado no Benfica e ficou o carinho, mas FC Porto e Sporting não lhe caem mal. Mais uma parte da entrevista de Pedro Rebocho a O JOGO.
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Não tem problemas em assumir-se como benfiquista dos sete costados, mas, atenção, acima disso está o profissionalismo. Se recebesse um convite de FC Porto ou Sporting nem pensava duas vezes, garante a O JOGO.
Jogou muitos anos no Benfica. De que forma ficou marcado pelo clube?
-Foi muito importante para mim como jogador, porque crescer no Benfica é crescer numa das melhores escolas do mundo. Sinto orgulho de ter tido a oportunidade de crescer lá. E tudo correu bem até ao dia em que me lesionei.
A lesão marcou-o muito?
-Apanhou-me na melhor fase. Tínhamos um jogo da PL International Cup a meio da semana e o Hélder [Cristóvão] disse-me: "Vai jogar o Yuri Ribeiro porque quero que tu jogues no domingo para o campeonato e não quero que te lesiones aqui". Depois, no domingo, lesionei-me aos 5" contra o Varzim. Foi difícil. Já no Moreirense, sentia medo ao disputar as bolas. Mas depois, num jogo de preparação com o FC Porto, o Diogo Dalot fez-me um carrinho, bateu-me no sítio e eu não senti nada. A partir desse dia nunca mais pensei nisso, fiquei tranquilo.
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Hélder foi o melhor treinador que teve?
-Tive vários. Todos me deram o seu contributo, como Renato Paiva, Bruno Lage, João Tralhão.
Ainda se sente muito benfiquista?
-Sim, tenho carinho porque passei lá. Mas sempre disse que antes de tudo sou profissional. Era capaz de jogar no FC Porto ou no Sporting, claro. Em todos os clubes de Portugal eu estou aberto a jogar. No fundo, se o clube me quer é porque viu alguma coisa em mim.
E o clube de sonho?
O Barcelona. Fui lá em miúdo e fiquei encantado. Depois o meu pai deu-me uma camisola do Ronaldinho e ficou para sempre.
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