"Tenho a certeza, quando chegar a casa vou levar na cabeça da minha mulher"

Jogo: "O segredo é fácil... Tem muito a ver com a nossa filosofia de jogo, a nossa forma de jogar, a equipa sabe muito bem aquilo que tem de fazer com bola e sem bola. Na segunda parte fizemos um grande jogo e parece-me uma vitória inteiramente justa, da melhor equipa durante os 90 minutos. Mais do que pensar em ficar em terceiro ou quarto é pensar naquilo que temos vindo a fazer até aqui. É fazer aquilo que temos vindo a fazer, em conjunto, percebermos aquilo que fazemos dentro de campo e jogar do primeiro ao último segundo para vencer".

Terceiro lugar a um ponto, aumenta a responsabilidade? "A responsabilidade é a mesma, é o querer em todos os jogos e todos os treinos. Quando eu contra o Moreirense tinha aqui três jornalistas e neste momento tenho aqui cem. A diferença é essa e contra um Moreirense que merece a mesma análise tinha tês. E nós, Braga, temos sido sempre coerentes com aquilo que fazemos e com aquilo que dizemos. Se quiserem saber qual o espírito da nossa quipa, basta ouvirem com atenção as declarações do Raúl Silva, na flash interview".

Grito de revolta do plantel: "Ouçam o que vos estou a dizer. Eu ontem fui muito claro naquilo que disse e eu tenho uma responsabilidade social muito grande. Os jogadores têm uma responsabilidade social muito grande. Os presidentes têm uma responsabilidade social muito grande. Os responsáveis de comunicação têm uma responsabilidade social muito grande e vocês comunicação social também. A minha missão era valorizar os jogadores, valorizar o espetáculo e a instituição que represento. Aqui não quero que se repita o que aconteceu, ser expulso. Não posso ser expulso. Porque tenho essa responsabilidade social e tenho a certeza que quando chegar a casa vou levar na cabeça da minha mulher".