Casa Pia promoveu uma iniciativa de fair-play, fora de campo, com um momento de convívio entre treinadores e diretores desportivos de lisboetas e vizelenses.
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A surpreender neste arranque de campeonato, o Casa Pia promoveu uma iniciativa de fair-play, fora de campo, com um momento de convívio entre treinadores e diretores desportivos de lisboetas e vizelenses a anteceder o jogo, de manhã, no hotel do Vizela.
"Temos vindo a tentar mudar o discurso e mentalidade do futebol português, para que todos nós possamos ser valorizados e que os clubes possam ter uma estrutura mais organizada. Faz bem ao futebol português este tipo de iniciativas. Todas as semanas há momentos conturbados e que abalam a direção de boa-fé que queremos que o futebol português leve, mas muitas vezes o coração sobrepõe-se à razão e acaba-se por perder o norte. Nem sempre as semanas são pacíficas como queríamos que fossem", realçou Filipe Martins, treinador do Casa Pia.
O avançado brasileiro Clayton, titular nos dois últimos encontros e que leva dois golos apontados até ao momento, também falou na antevisão, lembrando que um dianteiro procura sempre marcar, mas que o importante é trabalhar "para o grupo" ter vitórias.
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"Desde o começo do campeonato que pensamos na manutenção, mas sabemos da qualidade do grupo e dos jogadores. Somos um plantel muito feliz, estamos a alcançar os objetivos e queremos continuar assim", afirmou o futebolista, de 23 anos.
Emprestado pelos brasileiros do Vila Nova, Clayton reconhece a qualidade do Vizela, mas avisou: "Vamos encarar o jogo como uma final e procurar almejar os três pontos".
O Casa Pia, quarto classificado da I Liga, com 17 pontos, recebe no sábado o Vizela, 14.º, com oito, no Estádio Nacional, em Oeiras, a partir das 18h00, num jogo da nona jornada, com arbitragem de João Pinheiro, da associação de Braga.
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