Tomás Händel diz estar a "dar tudo para ficar no plantel" do Vitória e não se ilude por ser o único médio-defensivo existente no plantel, embora se sinta "preparado para assumir" a posição. Encantado com André André e Quaresma, deu conta de um "ambiente incrível"
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Alcançado o patamar mais elevado do V. Guimarães, Tomás Händel conta "crescer" e vingar no meio-campo. O médio de 20 anos, oriundo da equipa B, contabiliza mais de dez anos com o emblema do Conquistador ao peito e garante lidar bem com a pressão, própria de "um clube grande, com adeptos muito exigentes".
Sem concorrência: "É verdade: nesta altura sou o único 6 disponível, mas a equipa tem outros médios que podem atuar nessa posição. Estou focado em dar tudo nesta fase. É o momento ideal para mostrar ao treinador o meu valor. Sinto que estou preparado para assumir essa posição se o treinador assim entender."
Ainda está a ser colocado à prova? "Sinceramente, não penso se posso voltar atrás ou não. Estou a dar tudo para ficar na equipa principal. É muito bom estar a trabalhar com jogadores que sempre foram referências para mim. Sinto que estou a aprender muito com eles."
A integração no grupo: "Está a ser uma experiência fantástica, para mim e para os outros jovens que vieram da equipa B e dos sub-23. Há grande espírito de união neste grupo. Isso está a ser fomentado desde o primeiro dia e isso é o que fazem as grandes equipas. A malta mais velha tem acolhido os mais jovens de forma fantástica e, por isso, o ambiente é incrível."
André André e Quaresma: "O Vitória é um clube grande. Os jogadores que representam este clube têm todos muita qualidade, mas tem sido um prazer especial partilhar o balneário com o André André. Era a minha referência por jogar no meio-campo. E depois há o Ricardo Quaresma, assisti a muitos jogos dele pela televisão e sempre admirei o seu estilo assim com a carreira que construiu. São exemplos de profissionalismo e também como pessoas. Estou muito grato por esta oportunidade."
Pepa: "É um treinador muito comunicativo. Recebeu os jovens muito bem e comunica com grande facilidade. Estamos a assimilar as ideias dele de modo a estarmos em perfeitas condições no começo da época."
Diferenças de ritmos entre os sub-23 e a equipa B e a principal: "Há diferença e principal tem que ver com a qualidade dos jogadores. Estão num nível mais elevado e a intensidade dos treinos é diferente. Temos que pensar mais rápido, caso contrário, não temos hipótese. É muito bom para a minha aprendizagem e evolução. O treinador puxa por nós e estamos aqui para evoluir."
Mais pressão depois do falhanço na qualificação europeia? "O Vitória é um clube grande, com adeptos muitos exigentes. A estrutura do clube e nós, os jogadores, também temos uma exigência enorme. A Europa é um objetivo, mas, antes, queremos é entrar bem no campeonato."