“Temos esperança que possa haver alterações no Orçamento de Estado”, diz Proença
Pedro Proença defende que outros prestadores de serviços vão ficar prejudicados com a intenção do governo em mudar o programa “Regressar”.
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No final da XI Cimeira de Presidentes que decorreu esta manhã no Convento S. Francisco, em Coimbra, Pedro Proença, presidente da Liga Portugal, revelou que a Confederação Empresarial de Portugal assumiu o compromisso de estar “ao lado dos clubes nos aspetos reivindicativos”. “O que acontece é uma questão de justiça. O IVA é uma questão de plena justiça. O futebol é uma atividade de entretenimento e queremos que aconteça o que aconteceu com qualquer atividade de entretenimento que, a determinada altura, viu a taxa de bilhética ser reduzida da taxa máxima para a mínima”.
Benefícios fiscais: “Não é só o futebol, outros prestadores de serviços vão ficar prejudicados e temos alguma esperança que possa haver uma alteração no que diz respeito a essa análise. A incapacidade que o futebol português tem na retenção do talento é fundamental para nós exportarmos jogadores tão cedo, o que não nos permite produzir tanta qualidade como queríamos. A CIP estará do nosso lado para ver concretizado o nosso lado reivindicativo.”
Programa “Regressar”: “Acredito que seja mais visível que os denominados clubes grandes colhem mais o quadro legal com o programa Regressar. Mas não é verdade. Os clubes médios e pequenos também têm muitos jogadores que regressam a Portugal em final de carreira e que aproveitam este quadro legal. O compromisso foi coletivo, o efeito de solidariedade para as dificuldades que os clubes também foi partilhado. Portanto, há aqui uma comunhão completa por parte dos clubes do futebol profissional que isto é algo que tenha consequências no futebol profissional.”