Em entrevista a O JOGO enquanto recupera de lesão, Alan Ruiz revela como o treinador foi capaz de surpreender
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Quando O JOGO chega ao lugar combinado com Alan Ruiz para a entrevista, em La Plata, ele já se treina, indiferente ao frio (dois graus), com ansiedade por concluir a recuperação e voltar a jogar. Em conversa com o nosso jornal, revisita a estreia de leão ao peito, realçando o papel de Jorge Jesus na sua evolução tática.
Qual é o balanço da primeira época no Sporting?
Creio que a avaliação é muito positiva. O primeiro semestre foi de adaptação, não estava tão solto e não tive continuidade. Mas, depois, o técnico depositou em mim a sua confiança, afirmei-me, marquei golos e senti-me muito bem. Mas não foram os resultados que queríamos...
O que lhe dizia Jorge Jesus quando não jogava?
Preocupava-se muito com o aspeto da marcação. Na Argentina, o médio-ofensivo não faz marcação e não corre, só quando tem a bola nos pés. Ajudou-me a ter essa preocupação. Hoje, sou um jogador mais completo graças a ele. No futebol moderno, quem não corre não joga.
Com que impressão ficou?
É um técnico com muito carácter. Já me falavam muito dele antes de ir para o Sporting. Temos de saber entendê-lo, porque os jogadores às vezes chateiam-se, mas a verdade é que se trata de um excelente treinador que ainda por cima também se preocupa com a vida pessoal dos seus jogadores. Isso é importante porque dá confiança para falar de coisas extrafutebol.