Declarações de Francisco J. Marques esta terça-feira.
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Francisco J. Marques visou esta terça-feira a influência do Benfica, no programa Universo Porto da Bancada, do Porto Canal.
"O senhor presidente da CMVM excluiu-se da decisão relacionada com uma eventual multa à TAP por causa das complicações da administradora que saiu com uma indemnização. E porquê? Porque tem 12 mil euros de obrigações da TAP e enquanto detentor está impedido de tomar decisões. A qualquer pessoa com o mínimo de sensatez isto parece natural. É um princípio que desde criança ouvimos: não devemos ser juízes em causa própria para não ter a tendência de beneficiar a causa própria. Só temos de estar satisfeitos por estas regras, isto funciona tudo muito bem, exceto quando é o Benfica que está em causa", introduziu o diretor de comunicação e informação do FC Porto.
"Aí já não interessa. Podem ser juízes em causa própria, foi o que me aconteceu a mim e ao FC Porto quando um juiz, sócio desde 1968, águia de ouro e acionista da SAD decidiu um processo entre o FC Porto e o Benfica. Aqui pode ser juíz em causa própria. Só eu me indignei, mais ninguém. Isto porque é o clube querido. O país está capturado aos interesses do Benfica. Temos de nos conformar com uma coisa: o Benfica manda nisto tudo", completou.
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