Antigo treinador nos juvenis e juniores do Racing recorda a O JOGO as mais-valias do atacante Vietto, no radar do Sporting.
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António Mur viu Luciano Vietto dar passos sólidos rumo à consolidação como profissional de futebol no Racing Avellaneda, quando o treinou nos juvenis e juniores - de 2007 a 2009 - e, desde cedo, percebeu que o franzino avançado "tinha uma técnica incrível" e potencial para se tornar "numa referência" do clube.
O problema, recorda a O JOGO, "era o físico", deixando claro que o atleta hoje ao serviço do Fulham - cedido por empréstimo do Atlético de Madrid - pode mesmo ser "uma peça-chave" em Alvalade, isto se tiver "continuidade" depois de chegar a acordo com o Sporting no que diz respeito ao vencimento, ele que aufere dois milhões de euros livres de impostos.
Para o técnico, tudo ficou claro nos primeiros treinos nos juvenis. "Tem uma técnica incrível e define muito bem. Se tiver continuidade numa equipa, vai voltar a ser uma peça-chave, de certeza. Conheço muito bem o Vietto. Contratámo-lo ao Estudiantes porque tinha potencial, apesar de ainda ter de amadurecer. Era um miúdo calado, que se expressava jogando. Era preciso dar-lhe confiança e, nos juniores, explodiu. Fez 15 golos. Jogava com o Ricardo Centurión e faziam o que queriam em campo, dava gosto vê-los jogar" lembrou, acrescentando que rapidamente chegou a outros palcos: "Não chegou a acabar o campeonato connosco, porque foi para a equipa principal. Não tinha físico para jogar na área e por isso atuava por fora, a fazer diagonais e conseguia chegar a zonas de finalização e concretizava."