O Rio Ave levou um ponto de Chaves e Daniel Ramos destacou a bravura e a capacidade de sofrimento da sua equipa.
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Análise ao jogo: "O início de jogo foi equilibrado e a primeira parte acaba por ter a contingência da expulsão. Até ao intervalo a melhor equipa em campo foi o Rio Ave, não pelo caudal ofensivo, mas pela organização. Mesmo depois de estar com dez unidades conseguiu controlar o Desportivo de Chaves, com uma boa ocupação de espaços, a ser muito rigoroso e a não consentir nenhuma oportunidade, fazendo ainda o 1-0 numa bola parada. A segunda parte foi diferente. O arriscar do Chaves levou-nos a ficar com as linhas mais baixas. Queríamos ter o bloco mais subido, mas não conseguimos. Sofremos com um caudal ofensivo, aumento da posse de bola e naturalmente criação de oportunidades do adversário, pela quantidade de aproximações à área. Após o empate o final foi emotivo e podia ter tido golos para qualquer uma das partes".
Expulsão: "Se perguntar a toda a gente se a jogar 80 minutos com um jogador a menos e fizer um ponto fora é bom... claro que é bom. É um ponto ganho. No computo geral um ponto satisfaz, mas à medida que o tempo avançava e víamos o relógio a andar o pensamento estava na vitória. Enalteço, com letras bem gordas, a bravura da equipa e a capacidade de sofrimento".
Inferioridade numérica: "Foi o terceiro jogo consecutivo em que ficámos em inferioridade numérica, o que é dose, e já disse que vamos começar a trabalhar 10 contra 11. O Filipe [Augusto] está triste, mas também satisfeito porque a equipa deu uma resposta boa. Ninguém quer estar em situações de inferioridade e se pudermos estar em superioridade melhor. Também em duas situações o Chaves devia ter ficado em inferioridade, pelo Djavan por simulação na área na segunda parte e o Jefferson na primeira parte".