
Mário Figueiredo garante que o alargamento da I Liga, a acontecer, não inviabiliza a prova. Resta saber o palco da final.
Corpo do artigo
Decorreu em Coimbra a apresentação da final da Taça da Liga, jogo a disputar sábado entre Braga e FC Porto. A cerimónia contou com a presença de Mário Figueiredo, presidente da Liga, José Eduardo Simões, líder da Académica, e Barbosa de Melo, presidente da autarquia. Uma das questões levantadas foi a continuidade da prova e o palco das eventuais finais, uma vez que o protocolo, que incluía três, termina precisamente no sábado.
"Estamos aqui para abrir as portas a mais finais. Repto ao qual o presidente da Liga disse ser uma questão negocial", explicou José Eduardo Simões.
O possível alargamento da I Liga de 16 para 18 equipas não levanta dúvidas quanto à viabilidade da Taça da Liga, garante Mário Figueiredo. "O alargamento não vai inviabilizar a continuidade da prova. Apenas terão que ser feitas algumas alterações. Há ligas maiores do que a nossa, nomeadamente as que têm 20 clubes, que são maioritárias pela Europa, em que existe espaço para duas taças suplementares, a Taça do Rei, como aqui em Espanha, ou a Taça da Liga, portanto não vejo motivo para que a Taça da Liga desapareça", observou. "Não faz sentido terminar com uma prova que começou titubeante e que está agora maturada", acrescentou José Eduardo Simões.
Já sobre a possibilidade de o vencedor da prova ter acesso às provas europeias, Mário Figueiredo coloca-a de parte. "Isso dificilmente ocorrerá, tendo em conta o ranking que ocupamos nas competições europeias. Estar a tirar um acesso à Liga principal, que é aquela que carateriza e mais força tem, que é o campeonato nacional, para dar acesso pela Taça da Liga parece-me que não faz sentido", frisou.
