Jovem internacional sérvio pode vincular-se desde dia 1 deste mês a qualquer clube, mas continua à espera de uma contraproposta das águias. Já rejeitou oferta de 3 M€ da Arábia Saudita
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O contrato de Svilar com o Benfica expira em junho deste ano e, por estar já a menos de seis meses de se tornar um jogador livre, tem a possibilidade de se vincular, desde já, a qualquer outro clube. Porém, o Benfica ainda não desistiu de manter o guardião de 22 anos nas suas fileiras, apesar de, segundo O JOGO apurou, a primeira abordagem do presidente Rui Costa não ter tido êxito.
Primeira abordagem esbarrou no desacordo de verbas e nas dúvidas do guarda-redes sobre o seu estatuto futuro
De facto, o líder encarnado está a tentar segurar o internacional sérvio de 22 anos e até se demonstrou disponível para lhe aumentar o salário, num vínculo que seria extensível por cinco temporadas, ainda assim inferior ao que já estava negociado antes de Luís Filipe Vieira abandonar a presidência do clube na sequência do processo Cartão Vermelho.
Contratado em 2017/18 ao Anderlecht, num custo zero que ficou registado nas contas benfiquistas como um investimento de 4,5 milhões de euros (com intermediação) por 90 por cento do passe, Svilar não se conseguiu fixar ainda como uma opção clara para a titularidade. É esse estatuto que o jovem guardião pretende ver reconhecido antes de aceitar um novo vínculo, principalmente se Vlachodimos, o atual dono das redes, for transferido no final da época, esperando que o mesmo corresponda a um salário que demonstre essa aposta, pois considera que um pagamento baixo mostra a tendência para o atual escasso aproveitamento que tem tido na Luz.
O camisola 1 das águias aguarda por novo contacto de Rui Costa, sendo certo que já vários clubes o abordaram para uma contratação como jogador livre. Ainda recentemente, e porque acredita que poderá evoluir muito mais no futebol europeu, rejeitou uma oferta salarial de 3 M€ de um emblema da Arábia Saudita.
Cinco temporadas com 23 jogos
O contrato de Svilar aproxima-se do fim sem que o guardião tenha conseguido estabelecer-se como titular das águias, como se percebe pelos apenas 23 jogos realizados pela equipa principal, a somar aos 51 acumulados pela formação secundária dos encarnados. Em 2017/18, quando tinha apenas 18 anos, foi Bruno Varela o guarda-redes mais utilizado, tendo nas épocas seguintes passado o testemunho a Vlachodimos. Porém, de permeio, o sérvio sempre conseguiu ter minutos pelos principais, algo que ainda não sucedeu na época atual.