Família do jogador estava em casa no momento do ataque russo, na madrugada de domingo. Jogador confessa ser difícil lidar com a situação
Corpo do artigo
Após o empate 1-1 com o Azerbaijão, em que marcou o golo da Ucrânia, Sudakov comentou o bombardeamento do qual o prédio que tem em Kiev foi alvo, na madrugada de domingo. A companheira grávida, a filha e a mãe do reforço do Benfica estavam em casa na altura do ataque russo.
"É psicologicamente difícil, ficas preocupado e inquieto com a tua família. Agora, a minha esposa e o meu filho foram morar com os pais dela. Vocês viram as fotos... atingiu o 15.º andar. Naquele momento, a minha família estava no 9.º andar. Tudo no complexo também está em ruínas, muitos carros estão danificados. As janelas estão constantemente a cair, as janelas de muitos apartamentos foram destruídas...", relatou.
Sobre o jogo, o médio/médio-ala disse estar confortável a jogar na esquerda do ataque, como aconteceu ontem. "É difícil dizer. Tivemos oportunidades suficientes, estávamos a ganhar por 1 a 0. Um contra-ataque, um passe, uma mão na bola, um penálti... Tivemos azar nesses momentos. O árbitro marcou penálti. Não tivemos tempo para marcar o segundo golo. Não sei o que dizer. É muito difícil analisar este jogo agora. Controlámos, criámos oportunidades, mas não conseguimos marcar mais. Não me importa [onde joga]. Joguei na esquerda, mas também ia para o centro e o Zinchenko subia mais no terreno. E o Ocheretko também aparecia no meio. Nós os três mudámos juntos. Temos um entendimento mútuo e não há problemas com isso", explicou.