Antigo jogador e treinador do clube algarvio, 68 anos, vibrou com o regresso dos leões de Faro à I Liga. O clube mantém-se no coração do catalão
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Em Barcelona, a 1200 quilómetros de Faro, Paco Fortes, histórico jogador do Farense, seguiu as notícias sobre a subida do clube que representou enquanto atleta e treinador, contando a O JOGO que o feito mexeu com ele.
"Vivi este regresso do Farense à primeira liga com muita emoção", expõe o antigo avançado dos algarvios, 68 anos, vencedor de um campeonato espanhol, uma Taça do Rei e uma Taça das Taças, e companheiro de Cruyff, Neeskens, Marinho Peres, Migueli, Rexache, Krankl e Quini, entre outros, em plantéis do Barcelona dos anos 70. "Vieram-me logo à mente os bons momentos, e foram muitos, que passei no São Luís", recorda o catalão, chegado a Faro em 1984/85, proveniente do Valladolid, e que vestiu a camisola dos "leões" em 88 jogos durante cinco épocas, ao longo das quais fez 13 golos.
Companheiro de equipa de craques como Cruyff, Neeskens e Marinho Peres, no Barcelona, o antigo jogador e treinador do Farense é um dos nomes mais adorados pelos adeptos dos algarvios.
"O Farense acabou por fazer um bom campeonato, visto que andou durante muito tempo nas primeiras posições, apesar de ter sofrido uma ligeira quebra, acabando depois por fazer uma reta final extraordinária que culminou nesta subida", analisa Paco, treinador do emblema algarvio durante 13 anos, iniciados em 1988/89 ao substituir Malcolm Allison. A carreira ao leme farense tem um ponto de contacto com a atual conquista: o Estrela da Amadora. É que a formação da Reboleira foi o adversário na final (1-1) e na finalíssima, da Taça de Portugal 1989/90, perdida por 2-0.
"Pela história, grandeza e amor dos adeptos, o Farense tem de estar na primeira divisão"
Sempre que essa possibilidade surge, Paco Fortes visita Faro, uma cidade que o "marcou muito" e onde passou "muitos bons momentos, primeiro como jogador e depois como treinador". "Emociono-me sempre que chego a Faro, onde deixei amigos que gosto de rever. As minhas três filhas e os meus netos são farenses. Pela história, grandeza e amor dos adeptos, a forma intensa como vivem cada minuto no mítico São Luís, tem de estar na primeira divisão portuguesa."
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