Interesse do Panathinaikos esfriou nas últimas semanas perante as exigências de António Salvador, mas nem assim Stojiljkovic deixou de ser o sexto avançado na hierarquia de Abel Ferreira
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Como seria natural, a última semana serviu para Abel Ferreira começar a definir, de uma forma mais vincada, a estrutura-base da equipa que vai atacar o arranque da próxima época. Nas opções que tomou nos últimos cinco jogos (realizados num espaço de sete dias), percebeu-se um padrão que anuncia parte significativa da equipa titular: Esgaio, Raúl Silva, Rosic e Jefferson na defesa, Vukcevic e Fransérgio no meio-campo e ainda Pedro Santos e Fábio Martins nas alas. Por definir, neste quadro de poucas incertezas, ficou o dono da baliza (deverá ser Matheus) e ainda os dois avançados.
No centro do ataque sobram as maiores dúvidas, ainda que as opções tomadas por Abel Ferreira indiciem pelo menos um facto: Stojiljkovic é, neste momento, a última opção na lista do treinador. No arranque da semana, foi titular com o Penafiel (ao lado dos jogadores menos consagrados do plantel), tendo ficado de fora na partida com o Aves; na quarta-feira, jogou apenas 20 minutos frente ao Belenenses, os mesmos que Luther Singh (da equipa B); e, na sexta-feira, voltou apenas a ser suplente utilizado frente ao Nacional e Marítimo (mais 20 minutos em cada um dos jogos, novamente igual a Singh).
Apesar disso, o internacional sérvio foi decisivo no teste mais importante da pré-época, ao marcar um golo e a oferecer outro a Rui Fonte na vitória (2-1) frente ao Marítimo. Enquanto isso, nestes jogos, Hassan, Wilson Eduardo, Paulinho, Rui Fonte e até o castigado Dyego Sousa foram partilhando a titularidade no centro do ataque. Pelos minutos de utilização da pré-época percebe-se que Stojiljkovic, tal como Assis, não estão no topo das preferências de Abel.