Sporting vence processo por Amorim: em causa alegada fraude no contrato de trabalho
Supremo Tribunal Administrativo dá razão à SAD do Sporting no recurso apresentado pela FPF quanto à alegada fraude na celebração do contrato de trabalho do treinador principal
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O Supremo Tribunal Administrativo absolveu, sabe O JOGO, a SAD do Sporting quanto a uma alegada fraude na celebração do contrato de trabalho do treinador principal Rúben Amorim, que, à data dos factos (foi apresentado a 5 de março de 2020), não tinha as habilitações necessárias para comandar os leões.
O processo arrasta-se desde 2019/20, época da transferência de Rúben Amorim do Braga para o Sporting. Os leões já tinham tido o parecer a seu favor neste diferendo com a Federação Portuguesa de Futebol tanto no Tribunal Arbitral do Desporto como no Tribunal Central Administrativo do Sul. E agora o Supremo recusou o recurso da FPF, condenando-a a reembolsar em 9 563 euros, mais custas, a SAD do Sporting, devido a "inobservância de outros deveres".
O processo começou devido a uma participação da Associação Nacional de Treinadores de Futebol, feita em março de 2020, quando Amorim trocou Braga por Alvalade. A ANTF chegou a emitir um comunicado no qual considerava que "ficou provado o incumprimento do Regulamento de Competições da Liga e do Regime de acesso ao exercício da atividade de treinador de desporto." Ainda assim, o treinador já não estava em risco: Rúben Amorim arriscou uma pena de suspensão que podia ir de 1 a 6 anos, mas logo em junho de 2021, o Conselho de Disciplina entendeu que este não poderia ser responsabilizado disciplinarmente pela prática de "falsas declarações e fraude", bem como por "fraude na celebração de contratos". A acusação de "quadro técnico sem as habilitações mínimas" foi depois arquivada.
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