Confira as notas atribuídas por O JOGO aos jogadores do Sporting que atuaram na vitória por 2-1 em casa do Sturm Graz, na primeira jornada da fase de grupos da Liga Europa.
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Adán 5
Defesa atenta aos 5", evitando um remate perigoso. Sem chances no remate ao ferro e na ressaca que ditou o 1-0.
Coates 6
De cabeça assistiu Paulinho para um golo que parecia cantado. Desviou o remate de Diomande para golo. Alguns maus passes, mas sólido a afastar os centros .
Gonçalo Inácio 5
Movimentação de Sarkaria foi um problema. Alguns erros no passe. Tinha de encostar para golo aos 66".
Geny Catamo 5
Três lances de destaque: em drible tirou adversários da frente e rematou perto do golo (46") e entregou cruzamentos valiosos a Trincão (47") e Paulinho (59"). Só que desequilibrou a sua defesa, com perdas em zona proibida.
Daniel Bragança 5
Cada vez que recuperou a bola jogou para o colega mais próximo, afunilando o jogo ofensivo. As tabelas só resultaram nos primeiros minutos. Pouco intenso a pressionar.
Hjulmand 5
Obcecado em colocar a bola em Gyokeres. Demorou a fechar transições. O 1-0 é disso evidente.
Matheus Reis 5
Percebeu as movimentações de Hierlander e soube parar as incursões do lateral do Sturm Graz também. Cruzamento açucarado para Paulinho.
Paulinho 6
Quando pediu a bola nas costas passaram-lha para o pé. E vice-versa. Na segunda parte esteve mais em jogo e a equipa ganhou com isso. Na finalização, cabeceou por cima aos 41" e obrigou o guardião a duas grandes intervenções (59" e 66").
Gyokeres 7
Na primeira parte esteve mais focado em protestar pelas faltas sofridas do que em decidir bem. Correu contra o muro, mas esticou o jogo e desgastou. À base do crer, empatou o jogo.
Trincão 4
Oportunidade perdida para mostrar-se como solução. Mal a decidir no passe. Ficou perto de um golo num cabeceamento.
Pedro Gonçalves 6
Levantou a bola sobre um adversário e rematou de primeira, genialidade que obrigou a defesa apertada da qual resultou o empate. Bem na bola parada.
Nuno Santos 6
Deu velocidade à ala e criou bons ataques.
Fresneda 5
Uma perda de bola em zona recuada para rever.
Edwards 5
Guardou a bola e variou os corredores para desmobilizar os rivais.
Morita 6
A simplicidade ajudou a equipa. Recuperou, pressionou e fez circular a bola.
A FIGURA
Diomande: 7
O central que pensa como um orquestrador
É fácil acreditar que uma linha de três centrais pode ser o baluarte ofensivo de uma equipa se nesta estiverem defesas evoluídos, confortáveis com a bola no pé. Diomande é um jogador à Amorim porque pega na bola e, mesmo a perder, descobre colegas entre linhas. Foi assim que, sem acusar a desvantagem, meteu Pedro Gonçalves na condição de rematar no lance que daria o 1-1. Depois, dançou com os dois pés, quase como um "10", e atirou com astúcia para a vitória. Descomplexado, astuto e tecnicamente evoluído. Foi um pronto-socorro aos erros de Geny Catamo.