A apreciação individual feita por O JOGO aos jogadores do Sporting no triunfo por 2-0 frente ao Paços de Ferreira, na ronda 28 do campeonato.
Corpo do artigo
Adán 6
Atento, jogou na antecipação, saindo da baliza. Aos 14", deu uma palmada para sacudir um cruzamento rasteiro.
Gonçalo Inácio 6
Controlou a profundidade defensiva, travando passes em profundidade.
Coates 7
Decisivo. Com bola, esquadrou um passe longo que isolou Paulinho, antes deste ser derrubado na área rival. À beira do intervalo, esticou o pé esquerdo e tirou um golo certo. Aguentou o forte, afastando centros no reatar.
Matheus Reis 5
Teve dúvidas de posicionamento, falhando algumas interceções por apatia. Fez passes à queima-roupa e enervou Adán duas vezes.
Porro 5
Dois bons momentos ofensivos: um passe para Pedro Gonçalves atirar por cima e uma bola longa que Paulinho não soube enquadrar. Insistiu nos dribles, vulnerabilizando a equipa ao contra-ataque.
João Palhinha 5
Bom início de jogo, com recuperações em antecipação e certeza no passe. O amarelo que viu antes do intervalo tirou-lhe intensidade. Deu espaços no meio.
Matheus Nunes 6
Apareceu fresco. Comandou as cavalgadas na primeira parte. Melhorou o acerto nas tarefas defensivas e no passe com Ugarte ao lado.
Nuno Santos 7
Competente a defender, empenhado em ganhar cada lance, Nuno Santos cresce como ala. E cada vez que cruza cria perigo. Sarabia e Paulinho podiam ter marcado com os seus passes. Boa desmarcação e finalização para fechar as contas.
Sarabia 7
Marcou o 14.º golo da época, de penálti, e mais podia ter feito. Numa jogada individual atirou à barra e cabeceou outra bola à figura. Criou muitos dos lances perigosos.
Paulinho 6
Tem mérito pela desmarcação que daria o penálti para o 1-0. Momentos de fluidez nas combinações com os colegas. Algo trapalhão nas receções.
Pedro Gonçalves 5
Combinou no ataque e arrancou inventivo. Na área, aos 33", rematou por cima na melhor jogada coletiva e sentiu o desacerto. Após o intervalo falhou vários passes e perdeu a maioria dos duelos.
Edwards 6
Tirou rivais da frente com fintas malvadas que contagiaram a equipa e a bancada. Deu a Matheus Nunes um lance perigoso e ficou, ele mesmo, perto do 2-0 num canto. Mais intenso a defender também.
Slimani 5
Com o resultado feito, não pôde rematar. Rodou e deu a Sarabia uma oportunidade.
Ricardo Esgaio 5
Atingido no nariz logo depois de entrar, acabou o jogo ensanguentado. Sem erros.
Daniel Bragança 5
Desarmou e geriu a posse.
A FIGURA
Ugarte: 7
Vitamina certa para controlar e contagiar
Uma vantagem de um golo é pouco segura até estando a controlar o jogo. Mais ainda quando não se consegue fazer três passes seguidos. Ugarte foi a chave para o Sporting manter a vantagem atacando, colocando o pé no acelerador na condução de bola e no passe longo a variar corredores. Intenso a defender, recuperou bolas no meio-campo do Paços de Ferreira e encontrou Nuno Santos com uma bola teleguiada a 50 metros para este fazer o 2-0, que nem touchdown à futebol americano. O compatriota Coates imunizara o leão na defesa, Ugarte deu a dose de reforço, contagiando a equipa.