O extremo brasileiro soma poucos minutos, mas tem sido presença regular nas convocatórias do treinador. A contratação gorada de Jota Silva neste mercado de transferências e a precaução dos leões na recuperação de Nuno Santos podem abrir espaço para a afirmação do ex-Leiria.
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O plantel verde e branco acabou por não ver chegar nenhum extremo nos últimos dias de mercado, falhadas as tentativas de contratação de Yeremay Hernández, do Deportivo da Corunha, e de Kevin, extremo brasileiro do Shakhtar Donetsk, que foi alvo de uma aproximação a rondar os 40 milhões de euros – acabou por “fugir” para o Fulham de Marco Silva. Além disso, o empréstimo de Jota Silva acabou por não se concretizar no último dia da janela de transferências.
Alisson Santos, contratado ao Vitória da Bahia este verão, depois de uma primeira metade da época a grande nível ao serviço da União de Leiria, pode ser o principal beneficiado neste cenário.
O extremo brasileiro chegou com a perspetiva de ser um investimento para o futuro, mas, perante o contexto, prepara-se para ser “chamado ao serviço” nos próximos desafios.
O jogador de 22 anos tem sido presença regular na convocatória de Rui Borges – apenas falhou a Supertaça, frente ao FC Porto, devido a um castigo que lhe foi aplicado quando estava na U. Leiria – e foi utilizado no campeonato frente ao Arouca e ao FC Porto, na última jornada, ainda que tenha somado pouco mais de dez minutos de jogo.
Enquanto Nuno Santos, cuja recuperação de uma rotura do ligamento cruzado anterior do joelho está a ser gerida com pinças pelos responsáveis leoninos, não volta à competição, Alisson afigura-se como a principal alternativa a Pedro Gonçalves para o lado esquerdo do ataque, e, com o avolumar dos jogos, nas frentes nacionais e na Liga dos Campeões, deverá ser utilizado com mais frequência após a paragem para os compromissos das seleções nacionais.