Na temporada anterior, por esta altura, com onze encontros realizados, apenas quatro jogadores tinham alinhado na defesa, enquanto, em 2021/2022, já foram seis os elementos a rodar na linha recuada
Corpo do artigo
É garantindo que o Sporting terá uma defesa inédita no jogo da próxima sexta-feira, frente ao Belenenses, do Campeonato de Portugal, a contar para Taça de Portugal, em função das ausências forçadas no plantel.
Não contando com Sebastián Coates, que se encontra ao serviço da seleção do Uruguai e não regressa a tempo, uma vez que Gonçalo Inácio ainda procura os melhores índices físicos depois de ter recuperado de lesão e partindo do princípio que Luís Neto irá continuar em gestão de esforço, sendo, à partida, poupado para o jogo com o Besiktas, da Liga dos Campeões, agendado para 19 de outubro, Rúben Amorim, treinador do Sporting, vai improvisar, tal como já o fez no encontro frente ao Arouca, no qual apostou em Ricardo Esgaio, Sebastián Coates e Matheus Reis para formar a linha defensiva. Ora, contra o Belenenses, a fórmula será muito parecida, trocando apenas Feddal por Coates e voltando a apostar nos laterais Ricardo Esgaio e Matheus Reis para a já clássica defesa a três.
Refira-se que, nesta temporada, têm sido constantes as mudanças na defesa leonina, ao contrário do que sucedeu no arranque de 2020/21, já que, decorridos os mesmos onze jogos jogos oficiais, Rúben Amorim tem feito uma gestão mais diversificada nos três lugares mais recuados, utilizando Sebastián Coates (900 minutos), Feddal (669"), Ricardo Esgaio (587"), Neto (558"), Gonçalo Inácio (471"), Matheus Reis (369") e Nuno Santos (610").
Na época anterior, e sendo certo que teve menos impedimentos no plantel até esta fase, o técnico foi muito mais conservador, utilizando apenas quatro elementos nas três vagas da linha defensiva: Coates (963"), Feddal (962"), Neto (899") e Gonçalo Inácio (124 minutos). Dentro da subjetividade destes dados, é garantido que Rúben Amorim tem muitas mais dores de cabeça para gerir este setor.