Operação finalizada com o recebimento total de 12,1 milhões de euros por parte dos bracarenses.
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O pagamento da transferência de Rúben Amorim por parte do Sporting ao Braga foi uma novela prolongada no tempo, que teve agora o último episódio, com o envio para o Minho da última tranche.
Os leões conseguiram saldar por fim a dívida que contraíram junto dos arsenalistas em março de 2020, terminando assim de pagar uma quantia que, contas feitas, fez circular 12,1 milhões de euros entre os clubes.
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Inicialmente, o acordo foi feito por 10 milhões de euros (mais 2,3 milhões de IVA), mas como a liquidação demorou mais do que o combinado, os leões acabaram por ver a quantia total agravada pelo pagamento de juros que lhes foram exigidos pelos minhotos.
Amorim transferiu-se dos arsenalistas para os leões em março de 2020 (com apresentação oficial no dia 5 desse mês), mas várias semanas depois, já em agosto do mesmo ano, o presidente António Salvador surgia em público a queixar-se de um atraso significativo no pagamento da primeira tranche de cinco milhões de euros, que deveria ter sido feita, segundo os arsenalistas, até ao dia 6 de março. No dia 1 de abril os minhotos chegaram a intimar os leões para pagarem a verba, sob pena do agravamento da mesma. O Sporting discordava das contas relativamente a juros feitas pelo Braga e o imbróglio acentuava-se, tendo sido alcançado depois um acordo para o pagamento em setembro, após várias reuniões entre as partes.
Entretanto, viria a consumar-se a transferência de Paulinho (por 16 milhões) e, agora, a de Ricardo Esgaio. Este trio de operações representa para o Braga um encaixe de 33,6 milhões de euros.