Têm sido duras as negociações com o Braga: António Salvador não cede nos 10 M€ e os leões não sobem a parada
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Na disputa, carregada de paciência, a confiança dos leões já foi maior na concretização do negócio: cinco milhões de euros mais jogadores não foi proposta do agrado dos bracarenses. Mesmo assim o lateral ainda está na mira.
Sporting vai manter-se fiel à ideia de contratar no mercado nacional
As negociações entre Sporting e Braga por Ricardo Esgaio chegaram a um impasse motivado pelas diferenças consideráveis entre o que os leões oferecem e aquilo que os responsáveis arsenalistas pretendem, daí que, segundo O JOGO apurou, a SAD já procura no mercado outros nomes que possam ir ao encontro das exigências do técnico Rúben Amorim, de modo a convencer o próprio a optar por outra via alternativa e forçosamente mais económica.
É certo que entre os responsáveis leoninos, depois de ouvir o treinador - uma peça indispensável e bloqueadora nos processos de aquisição de atletas -, que Ricardo Esgaio continua a ser a prioridade para o emblema campeão nacional, mas em Alvalade uma oferta superior aos cinco milhões de euros (M€) propostos pelo atleta é algo fora dos planos.
Ainda pensaram os dirigentes lisboetas em incluir jogadores para atenuar as exigências do Braga, mas António Salvador não baixa a guarda dos 10 M€ - tendo o Sporting direito a 20% de uma futura transferência -, mesmo sabendo que o Sporting tem a seu favor a vontade do jogador em regressar ao clube que o formou.
Um contrato válido por cinco anos e um salário na ordem dos 500 mil euros livres de impostos por temporada, o dobro do que aufere atualmente no Braga, são os valores que esperam o lateral-direito, como o nosso jornal oportunamente teu conta no passado dia 22 de maio.
Certo é que as partes mantêm o diálogo, jogando o Sporting com alguma paciência, pressionando António Salvador com a possibilidade de ir ao mercado por outra opção, explorando igualmente a vontade do jogador e necessidade que o Braga tem em transferir alguns dos seus principais ativos. Enquanto o jogo de paciência é disputado pelas partes, os dirigentes leoninos mantêm-se firmes na intenção de assegurar boa parte dos reforços para o início dos trabalhos, a 28 deste mês. Mas o mercado tem a última palavra...
Mercado nacional é preferencial
Certo é que os dirigentes leoninos, na procura de alternativas para fortalecer o plantel de Rúben Amorim, vão manter-se fiéis à ideia de contratar jogadores que estejam no mercado nacional ou que apresentem um conhecimento do mesmo, tendo atuado, por exemplo, em Portugal.
Além-fronteiras, Espanha será também um importante campo de recrutamento, como aconteceu no caso de Pedro Porro. As barreiras linguísticas e culturais serão menores face a atletas de outros mercados, como o sul-americano.