Seis protagonistas do passado falam sobre o embate desta noite entre os rivais de Lisboa e concordam que as “meias” em duas mãos condicionam o espetáculo
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Hoje é dia de dérbi. Sporting e Benfica disputam esta noite em Alvalade, às 20h45, a primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal. Será a 9.ª vez que os rivais de Lisboa se irão encontrar nesta condição para tentar encaminhar o seu futuro na prova - a segunda mão será no Estádio da Luz a 3 de abril. O balanço nas eliminatórias é favorável aos leões, que venceram o adversário em seis das oito ocasiões em que estiveram frente a frente.
O JOGO falou com protagonistas do passado sobre o eterno dérbi e estes admitem que será um jogo de muitas cautelas, até porque é jogado em duas mãos. “As duas equipas vão estar focadas no resultado. Todos têm vontade de ter nota artística, mas ninguém quer sofrer golos, não irão querer partir o jogo. Como se costuma dizer, não vão dar nada, vai ser segurança absoluta”, refere Tonel, antigo central dos leões, que jogou por exemplo na meia-final da Taça de Portugal, em 2008, que o Sporting venceu por 5-3. A mesma ideia é partilhada por Ricardo Rocha, antigo defesa das águias, presente nos oitavos de final da Taça, que as águias ganharam nos penáltis, depois de um empate (3-3) no final do tempo regulamentar. “Será diferente do que joguei porque as meias-finais são a duas mãos. A forma de encarar o jogo será diferente, haverá sempre uma segunda partida e, por isso, as equipas podem gerir de forma diferente ou encarar de forma diferente o dérbi”, admite.