O clube moscovita cedeu à posição da SAD vitoriana e melhorou a proposta, inicialmente de dois milhões de euros. O rascunho do contrato seguiu ao final da noite de ontem para os escritórios da Academia para acerto de pormenores. Se tudo estiver nos conformes, o negócio fica fechado hoje e o jogador parte no sábado.
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A SAD do Vitória de Guimarães conseguiu convencer o Spartak de Moscovo a elevar o valor da proposta para a contratação de Ricardo Mangas. Aos dois milhões inicialmente oferecidos, os responsáveis do clube moscovita acrescentaram 500 mil euros, especificados numa cláusula de objetivos. Dado mais este passo, conduzido desde a capital russa pelo português Tomás Amaral, só falta agora a formalização do negócio. E há tempo, porque o mercado na Rússia mantém-se aberto.
O rascunho do contrato seguiu ao final da noite de ontem para os escritórios da Academia de forma a ser analisado pela administração de António Miguel Cardoso. Estando tudo nos conformes, o negócio fecha-se esta quinta-feira e Mangas poderá fazer as malas para seguir viagem para Moscovo no sábado. Isto na melhor das hipóteses, uma vez que é preciso fazer marcação na embaixada russa para pedido de visto.
Mangas tem mantido a rotina habitual, treinando juntamente com o plantel, já, naturalmente, sensibilizado que a qualquer momento o seu destino mudará de rumo. A concretizar-se a transação, o Spartak de Moscovo será a segunda experiência fora de Portugal na carreira do polivalente esquerdino, depois da passagem pelo Bordéus, então emprestado pelo Boavista.
Mangas é o terceiro ativo a garantir um bom encaixe financeiro em 2024. Jota Silva saiu para o Nottingham Forest por sete milhões, mais cinco de bónus condicionados a objetivos, enquanto André Silva rumou ao São Paulo, ainda em 2023/24, por 3,5 milhões, mais um total máximo de 500 mil em variáveis.
Tomás Amaral foi chave no negócio
A contratação de Mangas tem o dedo de Tomás Amaral, que assumiu o cargo de diretor desportivo do Spartak Moscovo no início do ano. O dirigente, de 33 anos, esteve nas últimas cinco épocas no scouting do Benfica, tendo ainda desempenhado idênticas funções no Aves, além de ter sido analista na equipa principal do Braga e Farense, seguindo-se experiências no Granada, Eibar e Valladolid. No Spartak foi crucial nas contratações do treinador Dejan Stankovic e dos jogadores Ugalde (Twente, por 13 M€), Ezequiel Barco (River Plate por 14 M€), Marquinhos (Ferencvaros, por 5 M€), Dmitriev (Ural, por 2,5 M€), William José (Bétis, por 2 M€) e Myenty Abena (Ferencvaros, por 1,2 M€).