Gustavo Teixeira tem 20 anos, joga no Gondomar e sonha alto
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No meio-campo do Gondomar há um jogador a destacar-se: Gustavo Teixeira, 20 anos, dá corpo à aposta em jovens com futuro que o clube tem adotado há várias temporadas. André Silva, que se mudou para o Penafiel no verão passado, é um exemplo disso e bem presente na cabeça de Gustavo.
“O Gondomar está a ser um clube bom para mim e quase todos os anos há jogadores que dão o salto, seja para a Liga 3 ou para os campeonatos profissionais. Sou um jogador jovem e é um bom espaço para me poder destacar”, assinala o jogador, natural de Leça da Palmeira, que começou a jogar à bola no Leça, com 3 anos. “Fui por influência do meu pai, ainda era muito pequenino”, recorda.
Voltando ao presente, “um médio atual” é a descrição sucinta que utiliza para se apresentar. “Sou um box to box que sabe conduzir abola, gosto de passes longos e, enfim, de fazer tudo”, sorri. Próprios da idade são os sonhos que pairam na mente de Gustavo. Chegar ao Benfica, clube do coração, é o maior de todos. “Sou um apaixonado pelo Benfica. Se pudesse, gostaria de ter jogado com o Pablo Aimar”, recorda. No entanto, nem por isso iria rejeitar um hipotético convite de outro grande. “Aceitaria com todo o gosto. Amo o Benfica, mas também sonho jogar na I Liga e na Liga dos Campeões”, refere.
No plano coletivo, o Gondomar só perdeu um dos últimos seis jogos e, com 22 pontos, está a quatro do São João de Ver, segundo classificado, última posição que dá acesso à fase de subida. “Subir não foi o objetivo proposto pelo clube, mas lá dentro queremos tentar chegar à fase final para catapultarmos toda a equipa”, anota. A recuperação, explica, está diretamente relacionada com o amadurecimento e entrosamento de todos. “Cheguei tarde, praticamente com o campeonato a começar. Fomos melhorando e posso dizer que temos um grupo muito bom”, elogia. “Além disso, estamos num campeonato equilibrado. Há muitos candidatos à subida, nós não o somos, mas, se calhar, estamos a mostrar o contrário. Até ao fim, serão sempre finais”, perspetivou, em jeito de remata.