"Sou dos últimos a entrar no Olival, mas também sou dos últimos a sair", revela Diogo Costa

Diogo Costa
Miguel Pereira
ENTREVISTA, PARTE V - A música no balneário e as "folhas limpas"
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Esta época, Diogo Costa já atingiu alguns números redondos. Fez o jogo 200 pelo FC Porto, o 100 no Dragão e, em Alverca, atingiu os 150 no campeonato. Em comum, o facto de sofrer poucos golos. Aliás, na Liga tem quase 50 % de partidas sem ir ao fundo das redes, um valor que quer melhorar, embora o que lhe interesse sejam os títulos e não esses registos.
O jogo com o Alverca foi o seu 150 no campeonato. Em 48,7% deles não sofreu qualquer golo...
-Ainda está baixo esse valor. Tem de subir para cima dos 50.
São os números que perseguem o Diogo ou o Diogo que vai atrás dos números?
-Eu ando à procura é de vitórias. Isso é o que mais me importa neste clube. Não sou uma pessoa muito de ligar esses números, dou muito mais valor ao dia a dia, a um bom treino, a uma boa preparação para aquilo que importa, que é ganhar sempre.
Ainda tem lugar em casa para tantos prémios de "clean sheet" que o FC Porto entrega?
-Tenho, tenho, mas também se for preciso arranjo mais espaço [risos].
Como são as suas regras no dia a dia? É muito metódico?
-Tento dormir uma boa noite de sono e sou praticamente dos últimos a entrar no Olival, mas também sou dos últimos a sair. A rotina é algo muito importante. Cada dia é uma batalha, temos que tentar ser cada vez melhores todos os dias.
É responsável pela coluna de música no balneário. É também o responsável pela seleção musical ou partilha?
-Nos jogos gosto de meter uma música que ajude ainda mais a motivação. Tenho playlists para cada momento. Mas não sou só eu que meto música, alguns colegas também.

