Luiz Henrique, um dos capitães do Portimonense, assume-se como um símbolo de força e deseja guiar os alvinegros à fase de apuramento de campeão da Liga Revelação
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Luiz Henrique, nascido em Guarapuava, no Brasil, deu os primeiros toques nos campos de terra batida da sua terra natal. Em 2020, com apenas 17 anos, atravessou o Atlântico rumo a Portugal, carregando consigo uma bagagem cheia de sonhos e aspirações. Deixou a família para trás, mas encontrou em Portimão uma nova base de apoio. “Cheguei com humildade e vontade de trabalhar. Era tudo novo e estava um pouco receoso, mas correu tudo bem; fui muito bem acolhido”, recorda o defesa, que desde então veste a camisola do Portimonense, clube que representa pela terceira época e ao qual não poupa elogios.
“Aqui temos tudo. As condições são excelentes. O ambiente faz-nos gostar ainda mais deste clube e das pessoas”, vinca. Com muito trabalho, Luiz não só se adaptou ao futebol português como também cresceu no emblema algarvio. Hoje ostenta com orgulho a braçadeira de capitão dos sub-23, na Liga Revelação. O defesa-central, de 19 anos, é agora uma das vozes mais respeitadas no balneário e um dos pilares da defesa. “É uma responsabilidade, mas também um orgulho. Liderar este grupo é um desafio gigante, mas faço-o com paixão e sempre com vontade de ajudar os meus colegas. Há a noção de que tenho de ser um exemplo”, afirma.
Na Série B da Liga Revelação, o Portimonense, sob o comando de Arlésio Coelho, soma três vitórias e três derrotas, mas, apesar dos altos e baixos, Luiz Henrique mantém-se confiante na força do coletivo para atingir as metas. “Somos uma equipa lutadora, muito unida. O nosso objetivo é claro: chegar à próxima fase e continuar a dar tudo por este emblema”, diz o capitão, com a mesma determinação que o trouxe até Portugal.
De olho na equipa principal
Luiz exibe um sorriso ao falar do futuro. Com um contrato que se estende até 2027, a aposta do clube nele é clara. “Acredito que tenho tudo para chegar à primeira equipa, já tenho treinado lá”, conta. Contudo, de momento, o foco do defesa está bem definido. “Quero concentrar-me nos sub-23 e em ajudar o grupo”.