"Sofrimento? É como ir ao médico quando temos uma doença e temos de nos tratar"

Análise: "Perder de qualquer maneira, seja com golos no primeiro ou nos últimos minutos, é sempre perder. Entrámos em clima de festa por causa do Nuno Pinto, mas queríamos vencer. Fizemos um jogo de final de época sem muita intensidade, em que o domínio foi algo repartido. Podíamos ter feito o 2-1. Não o fizemos e acabámos por sofrer dois golos em tempo de compensação. Não era assim que queríamos terminar a época.

O que tem de mudar para evitar sofrimento? "Muita coisa. Há que identificar primeiro. É como ir ao médico quando temos uma doença e temos de nos tratar. É isso que temos de fazer. Estar todos os anos à espera da última ou penúltima jornada para atingir objetivos não é bom. A continuar assim, algum ano não vai dar. Temos que trabalhar em conjunto com a administração para mudar o ciclo do Vitória nos últimos anos".