Fernando Fonseca, que após cumprir três jogos de castigo da época passada, foi suplente utilizado no Santa Clara e fez uma boa exibição na estreia a titular está época, frente ao Rio Ave.
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Ter de cumprir castigo nos tres primeiros jogos prejudicou-o? “Não, não me prejudicou porque vim a trabalhar como tenho trabalhado nas últimas épocas. Era só esperar o momento para estar confortável, para estar disposto a ajudar a equipa, para estar ciente daquilo que são os meus deveres e é só isso.”
Como se sentes com a concorrência do Léo Alaba? “Sinto-me confortável porque temos um grupo muito unido e que, acima de tudo, respeita as decisões do treinador. Um grupo em que pode haver azia, o que é normal, mas azia que é transformada em trabalho e esse trabalho ajuda-me tanto a mim como ao meu colega de posição, porque temos de estar os dois no máximo para poder responder corretamente no dia de jogo.”
Melhor como defesa-direito ou esquerdo? “É completamente diferente. Sinto-me muito melhor no lado direito. É a minha zona de conforto, porque jogando no lado esquerdo, parecendo que não, e sendo a mesma lateral, o facto de mudar a última palavra, direito ou esquerdo, é completamente diferente.”
As expectativas para o jogo com o Sporting? “É irmos lá e fazer o nosso trabalho. Trabalhar bem durante a semana e cimentar as ideias do treinador para chegarmos lá e fazermos o nosso trabalhinho. Queremos muito fazer uma surpresa, mas temos de ter os pés assentes na terra, porque é um clube muito difícil de jogar, ainda para mais na casa deles, mas temos de ser humildes e trabalhadores.
Como é que vês este grupo, que tem jogadores como o Ochoa, com experiência internacional? “É um grupo que teve muitas entradas, de personalidades fortes, bem vincadas e com muita experiência, que que trouxeram à equipa. A chegada do Ochoa, do Piázon, do Gustavo, entre outros, aporta experiência que é sempre bem-vinda, e só temos de beber dessa experiência, de a aproveitar para aprender com esses jogadores.”
Trio maravilha do ataque do Sporting? “Sabemos bem a qualidade que esse trio tem, que é muita. Mas lá está, são 11 contra 11, o trio pode resolver muitas vezes, mas não vai resolver a maior parte dos jogos. Nós temos de estar os 11 todos juntos, mais os que estão no banco e mais os que estão em casa e aportar essa força toda para o jogo, para podermos sair lá com um bom resultado.”