Curiosamente, os avançados encarnados estão com uma participação reduzida nos tiros certeiros. Apenas Seferovic e Carlos Vinícius faturaram, um golo cada, entre o total de 16 tentos em cinco desafios
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Com uma entrada demolidora na nova temporada, o Benfica foi uma máquina de fazer golos nos dois primeiros jogos. Com um resultado avassalador e inesperado, as águias venceram o Sporting na Supertaça por 5-0, repetindo a façanha na primeira ronda do campeonato. A vítima foi o Paços de Ferreira, goleado na Luz.
Estes dois triunfos contribuem de forma determinante para que o campeão nacional tenha uma média de 3,2 golos em cinco jogos, já que, posteriormente, a formação de Bruno Lage venceu o Belenenses SAD por 2-0 e alcançou novo resultado expressivo na deslocação ao terreno do Braga (4-0).
Apenas na receção ao FC Porto é que o Benfica não conseguiu evidenciar força atacante, terminando a partida sem golos apontados (0-2), corrigindo esse desaire precisamente na deslocação ao terreno dos arsenalistas, frente ao qual atingiu o golo 100 (leva 101) na era Lage.
Feitas as contas aos jogos dos clubes das dez principais ligas europeias, o Benfica só é ultrapassado pelo Nápoles. Nos dois jogos disputados até ao momento, a turma de Carlo Ancelotti teve sete disparos certeiros, o que equivale a uma média de 3,5 golos por desafio. Curiosamente, os avançados do Benfica têm uma participação reduzida no registo alcançado (12,5 por cento).
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Contratação mais cara para a nova época - custou 20 milhões de euros -, Raúl de Tomás persegue o primeiro golo em embates oficiais e apenas Seferovic e Carlos Vinícius entram nestas contas com um tento cada.
Atrás da equipa liderada por Bruno Lage surge um quarteto formado por Manchester City (com cinco jogos), Werder Bremen e Leipzig (ambos com quatro partidas), adversário das águias na fase de grupos da Liga dos Campeões, e ainda o Inter (dois desafios), todos com uma média de três tiros para o fundo da baliza.