O treinador do Liverpool preenche um espaço especial no coração de João Carlos Teixeira, assim como o Sporting, onde se formou. Já no FC Porto, nunca compreendeu as escolhas de Espírito Santo
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De volta a Portugal em 2016, João Carlos Teixeira tão depressa se sentiu nas nuvens ao serviço do FC Porto como caiu com estrondo. Ao serviço do Liverpool, tocou no firmamento pela mão, imagine-se, do alemão Jurgen Klopp.
As maiores desilusões que teve verificaram-se em Inglaterra ou no FC Porto?
Tive a clara noção de que as coisas poderiam ter sido completamente diferentes no FC Porto. De início, nos estágios na Holanda e na Alemanha, tudo correu bem... Só que, de repente, sem qualquer explicação, o míster Nuno Espírito Santo tirou-me da equipa e assim fiquei até dezembro. Foi bizarro.
O seu último jogo pela equipa principal do Liverpool foi contra o FC Augsburgo, na Liga Europa de 2015/16, ao lado de James Milner, Jordan Henderson e Roberto Firmino, entre outros, sob o comando de Jurgen Klopp. Acha que poderia ter lugar na equipa que venceu a final do Mundial de Clubes?
Quando por lá passei, ainda apanhei o Gerrard, o Philippe Coutinho e o Suárez... era difícil jogar numa equipa recheada de estrelas. Treinava todos os dias com a equipa principal, mas jogava pouco. Praticamente só joguei com o Jurgen Klopp. Fiz dez jogos e adorei trabalhar com ele. Foi um privilégio, quase um sonho tornado realidade. É um treinador de outro planeta e uma pessoa fantástica. Lida muito bem com os jogadores. Mal dava para perceber quem eram os titulares e os outros. O grupo era muito forte por causa da personalidade dele.
O Sporting, clube onde cumpriu toda a formação, é outro capítulo encerrado na carreira, ou ainda tenciona voltar a Alvalade, como fez, por exemplo, Tiago Ilori?
Só tenho boas memórias do Sporting. Vivi seis anos na Academia de Alcochete. A minha adolescência e juventude passaram-se lá e, naturalmente, aprendi muito. Nunca se fecha a porta a um clubes desses. É uma casa que conheço bem e onde fui muito feliz.
ENTREVISTA NA ÍNTEGRA NA EDIÇÃO E-PAPER E IMPRESSA NO DIA 25 DE DEZEMBRO
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