Dirigentes leoninos ainda não consumaram oferta ao médio, mas já têm em mente um enquadramento. Em Alvalade já ninguém crê na saída e Rúben Amorim conta com o contributo do atleta.
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Os valores a propor a João Palhinha para prolongar o seu vínculo laboral ainda não foram apresentados, mas, segundo O JOGO apurou, a pretensão dos dirigentes leoninos é a de colocar o vencimento do médio no patamar salarial que lhe permita auferir cerca de 700 mil euros livres de impostos por temporada, ele que recebe cerca de 400 mil euros limpos atualmente.
De acordo com informações recolhidas pelo nosso jornal, o processo negocial deverá conhecer significativos avanços assim que a janela de transferências encerre - concretamente no próximo dia 6 de outubro -, quando as possibilidades de uma transferência ficarem substancialmente reduzidas, isto atendendo aos principais campeonatos europeus.
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Aliás, em Alvalade já poucos são os que acreditam que João Palhinha - outrora um jogador visto como transferível por 15 milhões de euros (M€), que foi objeto de negociação com os russos do CSKA de Moscovo - possa rumar a outras paragens, até porque o próprio treinador Rúben Amorim entende que o médio de 25 anos poderá desempenhar um papel importante nas tarefas defensivas e de equilíbrio da equipa.
Precisamente devido a este enquadramento, o elenco diretivo liderado por Frederico Varandas reuniu-se há cerca de duas semanas com representantes dos jogadores no sentido de comunicar a intenção e vontade em prolongar o vínculo do atleta que esteve nas duas últimas temporadas cedido por empréstimo ao Braga, onde encontrou Rúben Amorim como treinador. O jogador, esse, já deixou claro que o cenário de continuidade é visto com naturalidade pela sua parte, ainda que pretenda auferir um vencimento mais elevado, ele que teve uma proposta salarial do mencionado emblema russo de 1,5 M€ livres de impostos por época. Falhou apenas o entendimento com a SAD verde e branca.
Diga-se que, de momento, o jogador e os dirigentes leoninos estão cientes da vontade das partes, sendo que o contrato a expirar em 2023, em caso de continuidade, deverá ser prolongado pelo menos até 2025, enquanto a cláusula de rescisão provavelmente ficará nos actuais 60 M€.