A semana está a ser preparada de "forma normal", mas com o intuito "de contrariar" o favoritismo que o FC Porto carrega. Alexandre da Silveira diz que a equipa "está pronta" para o jogo
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A terceira eliminatória da Taça de Portugal tem pontapé de saída na próxima sexta-feira, e um dos jogos é entre o Sintrense, equipa que compete na série E do CdP, e o FC Porto. A partida será disputada no Estádio do Real, em Massamá, por questões de luminosidade.
Em Sintra, a semana tem sido orientada "no sentido de contrariar" o favoritismo dos dragões, tal como explicou o diretor desportivo Alexandre da Silveira. "Em termos da equipa e do planeamento estratégico para o jogo, tem sido perfeitamente normal. Obviamente que conhecemos bastante bem o FC Porto e as ideias do treinador e, portanto, temos trabalhado no sentido de contrariar isso e dar o nosso melhor", avançou o diretor-desportivo, considerando que se "fala um bocadinho mais desse jogo por ser contra um grande".
Relativamente aos preparativos da receção, Alexandre revelou que tem sido uma "trabalheira monumental". "Entre a organização, o planeamento e como é que se processam os adeptos e as câmaras televisivas, tem sido, realmente, um trabalho muito grande. De resto é mais uma semana de trabalho no Sintrense, prontos para jogarmos contra o FC Porto", garantiu.
No jogo em que se espera casa cheia "há uma motivação extra" provocada pela visibilidade que a prova rainha traz aos jogadores e ao clube.
"O importante é mostrarmos que temos um projeto muito interessante no Sintrense, com jovens jogadores e uma estrutura profissional. Mesmo aqui na nossa dimensão, no Campeonato de Portugal, temos a tecnologia GPS, que custa milhares de euros por temporada e temos um mental coach", contou o diretor-desportivo, frisando a importância que o clube dá à formação dos atletas: "Os nossos jogadores que não acabaram o 12.º ano têm isso pago por nós e coordenado por uma pessoa da SAD. Os que já acabaram o 12.º ano fazem um curso de línguas."