O guarda-redes do Aves SAD abordou a instabilidade vivida durante uma época que teve quatro treinadores. O último foi um tiro certeiro
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Com que expectativas parte para a nova época?
—Lutar pela titularidade numa disputa leal. Ser titular e ter uma sequência de jogos que me dê confiança para mostrar o meu trabalho e o meu valor. Com a chegada do míster José Mota mudou muita coisa para melhor, quer em termos táticos, quer na amizade entre os jogadores. A minha expectativa é ser feliz e ajudar o Aves a ter uma permanência sem sobressaltos.
Espera uma época mais tranquila?
—Sim. O objetivo era a permanência e tínhamos um plantel com grandes jogadores, um grupo muito bom, que se dava muito bem, mas, em algum momento, deixámos para resolver nos jogos seguintes e acabámos por, no final, sofrer mais do que devíamos.
Considera que o plantel tinha valor para fazer melhor, o que correu mal?
—Tínhamos qualidade para fazer um campeonato muito mais tranquilo e seguro. Mas o importante era manter o clube na I Liga, independentemente de como isso aconteceria. E conseguimos. O que correu melhor ou pior cabe à Direção avaliar, criando condições para que consigamos fazer um campeonato muito melhor.
O Aves SAD teve quatro treinadores na época, acha que isso contribuiu para uma época mais atribulada?
—É óbvio, pois cada treinador tem as suas ideias, a sua metodologia e maneira de jogar, por isso, fica mais difícil quando se troca várias vezes de treinador. Mas os jogadores nada têm a ver com isso, cabe-lhes estarem preparados para se adaptarem rapidamente ao treinador que chega. O mais importante é que, no final, o míster José Mota soube unir todo o mundo pelo mesmo objetivo, a pensar da mesma forma, e deu confiança a um grupo que estava descrente e se sentiu receoso durante todo o campeonato. Com a chegada dele, conseguimos trocar a chave, mudar o chip, e manter o clube na I Liga.