Reeleito pela quinta vez presidente, António da Silva Campos quer a caravela na Europa e a lutar por ganhar as taças nacionais.
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António da Silva Campos é já um nome incontornável no futebol português pelo sucesso que tem obtido no comando do Rio Ave, conseguindo, desde 2008, transformar por completo a realidade do emblema da caravela.
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De um clube que sempre andou no sobe e desce, o Rio Ave passou a ser uma referência de I Liga, onde está há 13 épocas consecutivas, tem sido um "cliente" habitual dos lugares europeus e candidato a vencer as taças.
Aliás, e depois de o clube ter participado em quatro edições da Liga Europa nas últimas seis épocas, António da Silva Campos assumiu abertamente para este mandato que a meta passa por lutar sempre por um lugar nas provas da UEFA e vencer a Taça de Portugal ou a Taça da Liga, algo que, ao contrário do que sucedeu no passado recente, irá obrigar os treinadores a assumirem esses objetivos ambiciosos.
Mas, sublinhe-se, esta risonha realidade desportiva apenas foi possível depois de ter sido alcançada a estabilidade financeira, muito contribuindo, para isso, a valorização e respectiva venda de ativos que têm permitido investir nas sucessivas equipas, como também na modernização das instalações e na construção do parque desportivo do clube.
Num reinado de 12 anos ao comando da caravela, o dirigente apresenta uma obra importante a vários níveis, liderando um clube estabilizado no escalão principal e com uma invejável saúde financeira
Um bom exemplo disso foram as vendas, no final da última temporada, de Taremi (FC Porto) e Nuno Santos (Sporting), que permitiram encaixar cerca de dez milhões, como aconteceu no passado com muitos jogadores, casos de Hassan, Krovinovic, Pelé, Ederson, Carlos Vinícus, entre outros.
E até na valorização de treinadores o clube tem conseguido vários sucessos como aconteceu com Nuno Espírito Santo (Wolverhampton), Pedro Martins (Olympiacos), Luís Castro (Shakhtar Donetsk) ou Carlos Carvalhal (Braga), sendo que, por exemplo, José Gomes até foi transferido para os ingleses do Reading por uma verba de 750 mil euros.