Treinador do FC Porto fez antevisão ao jogo com o Belenenses, marcado para este domingo
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Caso Brahimi: "Falamos disso e não falamos da boa equipa do Belenenses. No ano passado havia novelas das denúncias anónimas. Este ano está a pegar-se nos jogadores individualmente. Não tenho de dar exemplos do Herrera na final contra o Aves, em que foi agredido e ficou a sangrar. Ninguém falou nesse lance. Vejo papaguear e vejo os dirigentes na tentativa de desestabilizarem e criarem guerrilhas. Gostava que fosse campeonato dos adeptos, dos comentadores que falam de futebol e não do futebol. Que critiquem treinadores pelas opções que tomam, estratégia de jogo. Queria muito que isso acontecesse. Cada vez que ligamos a televisão vimos coisas que não fazem bem ao futebol. A forma apaixonada como estou no banco acho que é normal. Fazer disso anormal é que não é normal. É normal um jogar dar cotovelada e abrir a cabeça bum lance. Fazer caso de outros lances é que é anormal. Quero dizer que jogo é bonito e apaixonante, move muita gente e devia haver mais respeito."
Foco de Brahimi no FC Porto: "Sempre esteve assim. Excetuando no último caso que tivemos, todos estão muito comprometidos e envolvidos. Viram o caso de Marcano que saiu e esteve focado durante todo o ano, jogou e foi peça chave. Reyes a mesma coisa, sempre que foi chamado deu contributo de forma exemplar. Não tenho um jogador que não estivesse envolvido. Há sempre situações criadas de fora, imprensa, empresários, mas conseguimos... Essa união foi a nossa grande forlça no ano passado. E quem não está com essa força não cabe ali dentro, não tem lugar no balneário."