Declarações de Sérgio Conceição após o FC Porto-Boavista (2-1), partida da 33ª jornada da I Liga
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Análise: “Na primeira parte, perante uma equipa bem organizada em bloco baixo, circulámos a bola de forma lenta, algo previsível, com o Boavista algo confortável, apesar de termos duas ou três situações de golo. Um Boavista sempre a respeitar os ataques rápidos, os contra-ataques, e nós controlámos bem. Depois na segunda parre retificámos algumas situações. Não gostei muito da primeira parte, na segunda sofremos um golo, mas foi toda do FC Porto, com muitas ocasiões claras de golo, que chegou nos últimos segundos. Contentes com a vitória sofrida, mas pelo que se passou devia ter sido mais fácil, podíamos ter feito quatro ou cinco golos”.
Esperava um Boavista tão desformatado, sem pontas-de-lanças? E houve um ambiente estranho no estádio com a ausência dos Super Dragões? “Obviamente que queremos ter toda a gente ou um estádio cheio, e os Super fazem falta como todos os adeptos, porque como costumo dizer, eles são o nosso primeiro jogador. Quanto ao Boavista, nós preparámos vários cenários, o Reisinho acabou o último jogo naquela posição, o Bozeník estava magoado e em risco de falhar o último jogo, por isso sabíamos que havia alguns jogadores que podiam levar a estas mudanças. Mas tínhamos de preocupar muito com o que tínhamos de fazer, porque a estratégia do Boavista passava por esta postura, a espreitar os homens da frente no contra-ataque. É verdade que o Bozeník é diferente do Reisinho, mas nós preparámos estas situações”.