Sérgio Conceição: "O meu futuro não está dependente de nenhuma conversa. Quem o decide sou eu"
Declarações de Sérgio Conceição na antevisão do FC Porto-Sporting, final da Taça de Portugal marcada para as 17h15 deste domingo
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Jogo 378 no comando do FC Porto. Pode ser o último? Passou-lhe pela cabeça? "Passou, para ser sincero passou. O mais importante é o jogo da Taça. O meu futuro não está dependente de nenhuma conversa. Quem decide o meu futuro sou eu. Se for sair do FC Porto, é com sentimento de gratidão, imensa gratidão. E de dever cumprido. O meu sentimento é de que estive à altura da exigência do FC Porto, quando o meu pai me deixou com 15 anos à frente do Estádio das Antas. Naquele momento, tive a sensação de que tudo era enorme. Ia e vinha para Coimbra e entrar numa cidade como o Porto e estar à frente das Antas foi inacreditável. "
Dever cumprido: "O sentimento que tenho é de dever cumprido se tiver que sair. Voltar nestes sete anos a ter a hegemonia do futebol português, saber que em três anos de fair-play financeiro, dois anos de pandemia e este ano com eleições, conseguimos ganhar tantos títulos como os nossos dois rivais. Sempre digo: o contrato não faz o treinador ou o jogador do FC Porto. Se o meu caminho e o do FC Porto bifurcarem, saio com a mesma dignidade com que entrei. Se for o último jogo, o FC Porto paga-me até sair e vou embora sem me pagarem um tostão. Foi muito falado isso, a minha assinatura antes das eleições. Eu não abdico de gratidão e respeito pela pessoa que tem mil e tal títulos no clube, A partir desse momento, os caminhos dividem-se e nem um tostão quero do FC Porto. Que fique bem claro, tinha de soltar isso."
Conversa com Villas-Boas. Que condições são inegociáveis para continuar? "Sobre isso está falado. Jogo com o Sporting é que é importante."