Treinador algarvio respondeu ao antecessor, que referiu que Manuel Cajuda não tinha faltado a nenhum jogo da equipa.
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Na antevisão do jogo com o Marítimo, Manuel Cajuda foi questionado sobre uma frase do antecessor, Sérgio Conceição, ao programa "Maisfutebol", da TVI24, quando este agradeceu aos adeptos do clube, "principalmente a um em especial, o sr. Manuel Cajuda, que não faltou a um jogo". Sem querer "responder a colegas de profissão", Cajuda sempre recordou que, como adepto do Olhanense e vivendo no Minho, assistiu a vários jogos dos algarvios fora, mas que isso não se repetiu nos encontros caseiros. "O Olhanense é o clube da terra onde eu nasci e, estando eu radicado no norte, só seria deselegante se fosse por outros motivos. Fui ver porque é o clube da minha terra. Sempre que podia ver, via. Não sabia é que por, eventualmente, não estar no ativo, não poderia ir ao futebol", concluiu.
Quanto ao jogo, Cajuda apela ao "espírito de sacrifício" dos jogadores do Olhanense frente ao Marítimo. "Vai ser um jogo que vai apelar ao espírito de sacrifício dos jogadores, ao seu comportamento, que, pelo que tenho visto até agora, tem sido excelente", disse na antevisão da partida.
Com muitas dificuldades em conseguir juntar 18 jogadores, tendo de recorrer aos juniores, o treinador lembrou o seu percurso no Vitória de Guimarães para demonstrar confiança no futuro. "Este processo faz-me recordar quando fui para Guimarães, mas não tão difícil como aqui, com três semanas muito complicadas e depois arrancámos para 14 jogos sem perder. Um dia as coisas irão mudar", afirmou, agradecendo ao departamento médico "pelo trabalho excelente".
Sobre o adversário, que também já orientou, Cajuda considera que se trata de uma equipa "super-regular" e, mesmo desfalcada, "com opções a 100 por cento", enquanto Cajuda tem "opções a 25 por cento das suas capacidades".