Sérgio fez ver aos jogadores que não pode admitir menos do que o máximo compromisso competitivo.
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Sérgio Conceição já tinha deixado o alerta antes do jogo de Paços de Ferreira, a propósito da densidade competitiva e da necessidade de sair de um jogo para o outro com as melhores soluções para ganhar e sempre com a atitude competitiva no máximo.
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Na sexta-feira, após a derrota, reforçou essa necessidade e no sábado, no regresso ao trabalho, insistiu no tema. Aos jogadores, na ressaca de um resultado muito comprometedor e de uma exibição que deixou muito a desejar (o treinador não teve problemas em destacar a justiça do triunfo do Paços), Sérgio fez saber que não é tanto o mau resultado ou a má exibição que não suporta, apesar de os resultados serem fundamentais. A atitude é que não pode ser beliscada. E foi isso que o treinador menos gostou em Paços de Ferreira e alertou os jogadores para que não se repita.
"Nós vínhamos de um palco de Champions, por vezes não é fácil mudar o chip e vir aqui com disponibilidade em termos da atitude necessária nestes jogos", disse na sala de imprensa do Estádio Capital do Móvel. No mesmo espaço, garantiu que "nunca, mas nunca" o FC Porto iria baixar os braços. E esse é outro ponto de honra para o treinador.
Técnico ficou preocupado com a exibição e o mau resultado em Paços, mas alertou os jogadores de que o que menos gostou foi aquilo que nunca pode faltar ao FC Porto: atitude máxima
A verdade é que o compromisso competitivo do FC Porto desde que Sérgio Conceição chegou, em 2017/18, tem sido elevadíssimo e muito elogiado. Qual imagem de marca, é essa que o treinador exige ver recuperada de imediato, já com o Marselha, para a Liga dos Campeões. No sábado, a conversa que teve com o plantel, centrou-se também nisso. Conceição detesta perder e jogar mal, mas sabe que isso pode, aqui e ali, acontecer. E foi isso que explicou ao grupo. Falta de empenho competitivo, atitude e compromisso é que não. O treinador já dissera, após perder com o Marítimo, que quem não for competitivo pode sair do FC Porto. Desde então saíram Alex Telles e Danilo, mas por outros motivos.