Vaná, a jogar no Chipre, aconselha Iván Jaime ao FC Porto, agora que o espanhol mede forças contra dos dragões pela terceira vez num curto espaço de tempo. Guarda-redes já aconselhou antes Toni Martínez com um aviso curioso
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Presentemente no Chipre, já com duas temporadas completas no Aris Limassol, Vaná ainda guarda-redes créditos de guarda-redes que passou pela baliza do FC Porto, fazendo um total de 10 jogos em duas épocas e meia. Despediu-se de Portugal, atuando pelo Famalicão e em 2020/21 começou a assistir ao despontar de Iván Jaime, a coqueluche da equipa minhota, transformado esta época na pérola mais apetecível de uma equipa que já vendeu anteriormente gente como Ugarte, Pote, Toni Martínez ou Banza.
Com o criativo espanhol novamente a enfrentar o FC Porto, agora para a Liga - assistiu e marcou em cada uma das mãos das meias-finais - Vaná aceitou classificar este talento emergente, muito cobiçado em Portugal, inclusive pelos dragões, e no estrangeiro.
"Na sua primeira época não foi tão protagonista como está a ser agora. O que mais dá para destacar é que, além do talento, há uma grande personalidade. Não é qualquer jovem que chega num clube novo e pede a camisola 10", lembra o guarda-redes brasileiro.
"Ele está muito bem num Famalicão que tem olho e liderança, que aposta em grandes jogadores e treinadores por conta do investidor", junta, certificando Jaime para um salto, torcendo até para que se possa situar na agenda portista.
"Acho que para eles estes jogos seguidos com o FC Porto foram motivantes. Eu quando joguei pela primeira vez contra o FC Porto ou quando tive oportunidade de ir pela primeira vez ao Dragão num jogo de Champions, percebi rapidamente que era ali que queria jogar. Era o ambiente, aquele hino, fiquei encantado. Se estás do outro lado e queres chamar a atenção, vais dar o teu melhor. Não sei se ele pensa da mesma forma, mas fez muitos bons contra o FC Porto e eu assisti", defende.
"Acho que vai tentar outra grande atuação, pois sabe como é importante consolidar talento perante um treinador como Sérgio e uns adeptos como os do FC Porto, somar a sua personalidade ao potencial", aclara Vaná, medindo de forma curiosa o possível impacto de Jaime num Dragão.
"Não sei se ele encaixa no perfil do treinador, sei que encaixou com João Pedro Sousa. Com Conceição pode ser diferente, é outro tipo de comando, aperta e aperta até tirar-te a última gota de suor", argumenta, puxando por um exemplo.
"Foi isso que falei a Toni Martínez, avisei da exigência e da linha dura, de como vai puxar por ti com imensa cobrança, atento ao peso e atento a tudo. E ele respondeu que era assim que gostava, que estava confortável. Não conheço a cabeça do Iván Jaime em relação a isso, só conheço a qualidade, o talento e o potencial. Aí é tudo de sobra", atesta.
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