A curiosa analogia de Sérgio Conceição: "Se olharmos para um carro de Fórmula 1..."

Sérgio Conceição, treinador do FC Porto
LUSA
Que versão do FC Porto em Alvalade? O treinador dos dragões estabeleceu comparações com outra modalidade.
Antevisão do Clássico: "É um jogo grande, um jogo historicamente importante no nosso campeonato, estamos preparados para ele, acho que a importância é igual para os dois clubes, por aquilo que representa, ambos têm grande responsabilidade de ganhar o jogo. Espera-nos um jogo onde o favoritismo é de 50-50 e um jogo diferente de todos os outros Sporting-FC Porto que houve na história, cada um tem a sua história e a sua vida".
FC Porto não ganha em Alvalade desde 2009: "São estatísticas, eu não dou importância a esse tipo de dados".
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Análise ao Sporting: "Nos últimos jogos tem sofrido poucos golos e tem marcado muitos. É uma equipa que, com o novo treinador, gosta de atacar. Mete muita gente no último terço, nas zonas de finalização. Uma equipa com estas características, se não estiver equilibrada, pode sofrer mais nos momentos de transição defensiva, mas o Sporting está uma equipa mais organizada, está num bom momento e é uma equipa que sabe o que faz nos diferentes momentos de jogo e que tem, neste momento, uma mobilidade muito interessante. Tem características daquilo que é o Silas, que eu via já no Belenenses, mas com jogadores de outra qualidade".
Que versão do FC Porto em Alvalade? "Será o FC Porto que eu quero para este jogo. Se olharmos para um carro de Fórmula 1, veem que olham para a pista, os pneus, em função da meteorologia... Temos de ajustar-nos. Temos de ajustar para aquilo que eu penso que será a melhor equipa para determinadas situações".
Identidade da equipa e características dos jogadores: "Ao olharmos para o jogo, ao definirmos a estratégia para o jogo, temos o momento dos próprios jogadores. Não abdicamos da identidade da equipa, tem de ter princípios fortes. Depois pode haver um jogador em determinada posição que é mais tecnicista e que joga mais em passe curto e outro que explora mais a profundidade. Mas a reação à perda tem de ser a mesma. (...) Esta maleabilidade e lançamento dos jogadores é que faz que eu defina a estratégia para o jogo".
