Ciente das dificuldades que a Académica vai ter contra a "melhor equipa da II Liga", sendo que a Briosa não poderá contar com três elementos castigados, o treinador conta com um forte apoio vindo das bancadas para vencer por terras algarvias. Costinha admitiu ainda que não contava com a saída de Tozé Marreco
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Jogo com Portimonense: "É um jogo importante contra o primeiro classificado, a melhor equipa da II Liga, não só porque vai à frente, pois tem o seu mérito e tem uma belíssima equipa, bem orientada por um excelente treinador. É verdade que vem de resultados que não está habituada a ter, mas vamos ter um um jogo muito complicado, Já o seria mesmo que a equipa do Portimonense tivesse outro tipo de resultados. É importante pontuar e iremos certamente tentar conquistar os três pontos. Queremos fazer melhor do que na primeira volta e temos conseguido até agora. É um jogo que nos pode deixar numa situação ainda mais confortável.
Disse no último jogo, que a Académica iria jogar com onze e iria tentar ganhar em Portimão: "Vou refazer. Seremos muito mais do que 11 em Portimão para tentar ganhar, porque isto estende-se à bancada e o apoio importantíssimo que os nossos adeptos nos têm dado. Teremos uma manhã em que nos iremos aplicar, onde iremos tentar fazer de tudo para conseguir o que desejamos, que é vencer, sabendo que vamos defrontar uma equipa fortíssima.
Saída de Tozé Marreco: "Vou lidar da mesma forma, como lidei quando saíram outros jogadores. Não estava à espera que ninguém saísse e ninguém chegasse. Acabou por sair o Tozé, um belíssimo jogador, um grande profissional, do qual não tenho razões de queixa, só que há outros complementos do clube que têm de ser levados em consideração. Vamos trabalhar da mesma forma. Se foi uma saída que me custou? As saídas custam sempre a qualquer treinador.
Reforço Diogo Ribeiro: "Necessitávamos de um avançado, a partir do momento que saiu um avançado. O Diogo estava disponível, conhece a casa, foi analisado, obviamente que não tivemos muito tempo para o fazer, mas entendemos que podia ser uma solução para o grupo".
Três jogadores castigados: "Quando temos jogadores castigados é sempre complicado tentar gerir, mas abre-se uma janela de oportunidades para outros darem o seu contributo e demonstrarem a sua qualidade. Agora, fica sempre uma sensação estranha, pelo menos o castigo ao Marinho (dois jogos) é exagerado. É um jogador que não tem histórico de cartões vermelhos e limitou-se a afastar os companheiros e andou lá, enquanto capitão, a tentar acalmar um pouco as coisas. A paga que tem são dois jogos de castigo. Temos de saber viver com isso".
Com castigos e a saída de Tozé Marreco, semana difícil. Confiante?: "Sim, confio no meu grupo de trabalho a 100%. Há sempre jogadores que têm uma qualidade acima dos outros, o que é normal, mas para mim prevalece mais a qualidade coletiva do que a individual. Depois dentro do colectvio quem tiver muita qualidade individual acaba por sobressair, mas se o coletivo for forte conseguimos superar certos desafios. Conseguimos quando saiu o Pedro Nuno, conseguimos quando saiu o Fernando Alexandre e certamente iremos conseguir com a saída do Tozé".
Chegar ao 2.º lugar: "Há uma tentativa de aproximarmo-nos. A minha equipa técnica e os meus jogadores temos um intuito e acreditamos nisso. Isso é o mais importante. Agora, se vai acontecer ou não, não temos a bola de cristal para saber o que vai acontecer. Sabemos que se fizermos uma segunda volta melhor vamos ter mais pontos e isso implica não perder os pontos que perdemos na primeira volta, nomeadamente nas derrotas".