Leonel Pontes e outros três treinadores consultados por O JOGO consideram que o Benfica se ressente da ausência do avançado brasileiro.
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Leonel Pontes: "Não há um padrão, mas, nestes jogos, o Benfica teve de ir atrás do resultado e reagiu fruto da capacidade mental da equipa. Mas sem o Jonas, a equipa não é mesma. Trata-se de um dos melhores avançados da Liga, melhor marcador e é muito importante para a equipa, que se torna mais assertiva no ataque. Com o Jonas, o Benfica é mais eficiente na finalização."
Daúto Faquirá: "O Benfica tem protagonizado entradas muito fortes em jogo e é impossível manter esse ritmo e intensidade elevados nas segundas partes. Além de estar sem o Jonas, o Benfica também está sob pressão e, se não consegue uma vantagem confortável, teme poder sofrer golos a qualquer momento. Uma vantagem mínima ao intervalo gera crença no rival."
Andrade: "O Benfica tem enfrentado a reação de equipas que têm procurado os pontos. Os adversários têm tido mérito, têm sido mais ofensivos e obrigado o Benfica a mais trabalho. Mas não vejo medo ou falta de vontade. Importante é que a equipa tem sentido a falta do Jonas, que é fundamental nos desequilíbrios ofensivos. Há um Benfica com o Jonas e outro sem ele."
José Sousa: "Nenhuma equipa consegue estar os 90" em alta rotação. A forma como a equipa entra para a segunda parte pode estar até relacionada com o discurso do treinador ao intervalo. Acredito que possa transmitir aos jogadores que tenham confiança e tranquilidade, e isso até pode influenciá-los. Outra coisa é não ter o Jonas; nos últimos três jogos, ele não jogou e isso notou-se. Está a sentir-se a falta de quem fez 33 golos."