Declarações de Domingos Soares de Oliveira, administrador da SAD do Benfica, à TVI24.
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A temporada: "O objetivo é ganhar. Não correu bem. Esta época faz lembrar 2013, em que perdemos literalmente tudo e ganhámos no ano seguinte tudo."
Balanço: "No futebol é difícil, pessoas são mais intuitivas. É difícil extrair conteúdo e conhecimento. Este ano, para além de pedir a Rui Costa, pedimos ao treinador e aos jogadores que fizessem a sua avaliação. Não me recordo de o termos feito no Benfica"
Ano rigoroso como no ano passado, onde se gastaram 100 milhões? "Ser rigoroso não quer dizer que não haja investimento. Uma coisa é o que invisto, outra o que gasto. O meu investimento tem de ter uma lógica, para o poder recuperar. 100 milhões é um número bombástico, um soundbite interessante e se calhar não interessa quanto vendemos... Devemos observar que foram investidos em seis internacionais, nalguns casos é possível que não se consiga recuperar esse investimento. O nosso objetivo não é o trading de jogadores, é ter os melhores jogadores para atingir os melhores resultados nos relvados. Mas para os clubes portugueses e não só, só com o trading conseguimos equilibrar as contas. No caso do Pedrinho, que não se adaptou a Portugal, foi vendido por 18 M€, o mesmo que pagámos. Aceito que haja um impacto negativo ligeiro no global mas é nossa preocupação não fazer investimentos que não possamos recuperar."
Vendas: "O mercado está muito parado. Venda do Pedrinho por 18 milhões, mais duas que não sei se estão concretizadas. Vai reanimar, mas não vamos recuperar os níveis de 2019. Temos sempre de vender, todos os anos os clubes têm de vender jogadores. Somos realmente bons, e trazemos muito dinheiro para Portugal."
Seferovic tem brilhado no Europeu: "Nem temos proposta em cima da mesa, nem equacionamos. Não anda nenhum caixeiro-viajante a percorrer a Europa com um conjunto de jogadores, com cromos para vender."
Darwin: "Teve uma lesão conhecida e um problema comum a ele e a vários, a adaptação foi difícil."
Regresso dos adeptos: "Fizemos uma estimativa de bilhética para o próximo ano com uma ocupação média de 50 por cento."